Tu sabe com quem tu tá falando? SEI, SIM ...

...  é um dos sujeitos que eu pago para trabalhar pouco, ganhar muito, e ainda pensa que não me deve satisfações.

Roberto Requião ignorou que não nos deve apenas informações, mas explicações sobre sua conduta no plenário. Ao não aceitar que o repórter Victor Boyadjian lhe fizesse uma pergunta, arrancou o gravador de suas mãos para apagar a entrevista.  A pergunta feita foi sobre aposentadoria, mas poderia ter sido sobre qualquer outro assunto que incomodasse quem se considera o dono da situação.

No twitter, disse o representante dos brasileiros:  "Acabo de ficar com o gravador de um provocador engraçadinho. “Numa boa, vou deleta-lo (sic)", disse. E deletou, mesmo, o que jamais poderia ter feito.

Vamos imaginar que você dê procuração a uma pessoa para representá-lo em determinada área.  Um dia, você  pergunta a ele alguma coisa que faz parte do trabalho para o qual é pago e, ao invés de responder como é devido,  se recusa a lhe dar satisfações e ainda se torna agressivo. 


Foi a mesma coisa que aconteceu no caso de Requião em relação ao repórter, pois o voto é  um tipo de procuração dada pelo eleitor.  Pena que seu significado tenha se deteriorado principalmente pela tolerância de quem, além de não saber se impor, ainda se encolhe diante de quemtem obrigação de respeitá-lo,  "numa boa"  ou não.   E, enquanto o brasileiro desconhece o seu próprio valor,  o peito dessa gente vai inchando com uma autoridade que se confunde com autoritarismo.

O problema de um é acreditar que a 'procuração' que lhe foi dada lhe dá plenos direitos, Do outro o problema é bem mais grave, é o que poderia ser chamado de "insegurança psicótica altamente depreciativa".

Deita no chão, brasileiro. 

E deixa que eles pisem em cima de você.

Só não pode, depois, reclamar.