Negligentes: são os ausentes. Por desinteresse e relaxamento admitem que os politicos Ignorem os intereses sociais, inclusive os seus próprios interesses. Estupidamente, dizem que "detestam política" e ainda têm coragem de dizer que "não têm nada com isso".
Permissivos: admitem que governantes ultrapassem, cada vez mais, todos os limites. Sofrem por ignorância ou pela incapacidade de se impor.
A cada dia que passa é maior (e mais assustador) o número de indivíduos desprezíveis e desclassificados - seja por falta de educação, instrução ou caráter - a serem eleitos por um povo incapaz, que não os enxerga como são de fato. Enquanto eles próprios passam a acreditar que o cargo, que lhes foi outorgado, os transformaram em pessoas dignas de honra, como nunca foram e jamais serão.
Da mesma maneira que as crianças fazem ao desafiar a autoridade de seus pais, politicos desafiam o respeito devido a quem os escolhe e sustenta. Vão aos poucos testando os limites dos brasileiros e da decência, passo a passo. A cada imoralidade a passos largos, sentem-se mais à vontade para ir mais à frente. Até se transformarem no que são hoje. Seres moralmente disformes, que tanto eles quanto os eleitores inertes acreditam serem incontroláveis.
Mas nem todos nós somos inertes ou idiotas.
Piadinha de fim de página (talvez já conhecida, mas não custa arriscar)
Em algum lugar deste Brasil, um prédio de 4 andares foi totalmente destruído pelo fogo; um incêndio terrível.
Todas as pessoas das 10 famílias de Sem-teto, que haviam invadido o 1º andar, faleceram no incêndio.
No 2º andar, todos os componentes das 12 famílias de retirantes, que viviam dos proventos da "Bolsa Família", também não escaparam.
O 3º andar era ocupado por 4 famílias de ex-guerrilheiros, todos beneficiários de ações bem sucedidas contra o Governo, filiados a um ParTido politico influente, com altos cargos em estatais e empresas governamentais, que também faleceram.
No 4º andar viviam engenheiros,médicos, advogados, professores, empresários, bancários, vendedores, comerciantes e trabalhadores com suas famílias. Todos escaparam.
Imediatamente o "Presidente da Nação" e toda a sua assessoria mandou instalar um inquérito para que o Chefe do Corpo de Bombeiros explicasse a morte dos "cumpanheiros" e porque somente os moradores do 4º andar haviam escapado.
O Chefe dos Bombeiros respondeu: "Eles não estavam em casa. Estavam trabalhando."
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