Não interessou ao governo a revolta de grande parte da sociedade por causa do kit gay, destinado às criancinhas e a favor dos gays, que são minoria (ao menos por enquanto). O perigo de sua distribuição nas escolas não foi afastado pela moralidade, mas pela roubalheira de Palocci e os interesses escusos do governo.
Pela necessidade de apoio a Palocci – seja lá qual for, direita ou esquerda, verso ou... transverso – o governo jogou o kit gay para o alto. Ameaçado pela mui religiosa bancada evangélica, voltou atrás em todas suas afirmativas contra a homofobia e em defesa do homossexualismo. Ou, melhor dizendo, a favor do gaysismo, que são coisas totalmente diferentes.
Por estar sempre metido em trapalhadas, parece que o ministro Palocci dá mais trabalho do que apresenta. Dessa vez ainda obrigou a presidente PTista Dilma a fazer o papelão de trocar ‘ideologia’ pela defesa da desonestidade de um amigão de L.I.
Para registrar: CEF informou à Polícia Federal que a quebra do sigilo bancário contra Francelino foi feita nos escritórios de Palocci. E não venham nos dizer que foi falcatrua do motorista ou da faxineira e que ele, um santo homem, não sabia de nada. A empresa do ministro, em apenas dois meses do ano passado, faturou R$ 10 milhões. Se faturou tanto com um trabalho decente, deveriam dar a ele a presidência da república para enriquecer o país (bela sugestão dada por um leitor em Cartas do Globo).
A defesa do ministro Palocci é mais uma carta no baralho de tarô que vislumbra a completa derrota moral do PT. É mais um argumento para a lista que desmoraliza o PT.
Para finalizar uma evangélica imoralidade: a bancada de políticos do gênero religioso ameaçou apoiar a ida do ministro ao Congresso caso a cartilha continuasse sendo produzida. Significa que a seriedade, a honestidade não existe no mundo do escambo chamado Congresso. Não há dúvida: políticos não passam de quengas que vivem do 'toma lá, dá cá". Amém.
Adaptação
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