Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Dependência e subordinação...

... provocadas pelo medo, pela covardia.



Parece que Nelson Jobim pretende ser afastado do governo, embora jure que não é isto que deseja.  É a única explicação para o que tem dito em entrevistas.  Logo  ele, já envolvido há tantos anos com política, um saco de gatos e gatunos que não têm coragem de  falar o que pensam ou  qualquer coisa que possa  ir contra a soberania de seus  "superiores". 


Em política não existe força própria (*),  apenas coletiva.  As opiniões de cada um são devidamente alteradas, maquiladas, borrocadas.

Preferem se  acreditar tão poderosos  quanto  a imagem que passam a seus ignorantes eleitores.  No entanto, sua covardia se evidencia  quando se limitam aos interesses alheios.  Ao invés de   admitir a subserviência em troca de cargos,  preferem parecer coniventes.  São ilusionistas que enganam  a  si próprios.

Só existem corajosos no meio em que há covardes.  Experimente  "crescer" para cima de quem se considera um machão todo poderoso.  Você o verá se encolher.





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Jobim abriu mão da dependência ao atual governo
ou tem algum outro objetivo?


"Ideli é muito fraquinha", diz Jobim .
(retirado do site UOL)

 
O ministro Nelson Jobim (Defesa) solta o verbo mais uma vez, agora na revista "Piauí" que chega às bancas na sexta-feira (5), informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na edição desta quinta-feira da Folha (a íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).



Ao se referir às negociações sobre o sigilo eterno de documentos, ele atira no núcleo do governo de Dilma Rousseff. "É muita trapalhada", afirma.



"A [ministra] Ideli [Salvatti, das Relações Institucionais] é muito fraquinha". Já Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, "nem sequer conhece Brasília".



As críticas às ministras escolhidas recentemente por Dilma acontece pouco após Jobim ter revelado, em entrevista ao programa "Poder e Política - Entrevista", produzido em parceria pela Folha e pelo UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha), que votou em José Serra (PSDB) na eleição presidencial de 2010 (veja trecho em vídeo abaixo).




***



Resposta de Ideli:
'declarações de Jobim não são necessárias'

Ministra mantém tom adotado pelo núcleo do governo ( * Em política não existe força própria, apenas coletiva).  Atrito reforça rumores de saída (Redação da Rede Brasil Atual)


Ideli: ministro deve se preocupar em executar o que é delegado a executar

São Paulo - Alvo do novo intento de Nelson Jobim, ministro da Defesa, contra o governo do qual faz parte, Ideli Salvatti manteve o tom adotado pelo restante do Executivo a respeito das declarações de seu colega de primeiro escalão. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais considera que as colocações recentes de Jobim "não são necessárias". O tom foi o mesmo empregado na semana passada por Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência.


Nesta quinta-feira (4), foi divulgado parte do conteúdo de uma entrevista concedida por Jobim à revista Piauí, na qual ele tenta desqualificar duas colegas de Esplanada dos Ministérios. Além de Ideli, a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, também é alvo. Enquanto a primeira é taxada de "fraquinha", a segunda "nem sequer conhece Brasília".


A presidenta e suas duas ministras formam um trio central no Executivo, coordenando politicamente as ações do governo. A divulgação do conteúdo acontece um dia depois de uma reunião entre Jobim e Dilma.
A declaração de Ideli foi feita nesta quinta em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, no "Poder e Política - Entrevista", programa de vídeo na internet do Grupo Folha. Quando o tema foi mencionado, ela disse: "Quando você está à frente de uma pasta, de um ministério, você tem que ter sempre muita preocupação de executar aquilo que você está delegado para executar. Não quero brincar, mas apesar de muita gente dizer que o ataque é sempre a melhor defesa, o ministro da Defesa talvez devesse se conter um pouquinho. Acho que tem declarações que não são necessárias".

 
"Para um ministro da Defesa é desnecessário determinados ataques. É desnecessário. Não é assunto relacionado à pasta dele...", insistiu. Ela nega ter ficado chateada com o episódio "até porque eu tenho clareza das minhas qualidades" e "das minhas dificuldades". (Ideli deveria dar esse mesmo conselho a L.I. quando presidente).

Na segunda-feira (1º), Jobim disse ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que tem "prazer" em exercer o cargo e que pretende permanecer. Entre militares, é dada como certa sua saída em breve, já que teria havido um acordo entre o ministro e o ex-presidente Lula no sentido de garantir sua permanência apenas por alguns meses (?).  A opção de manter polêmicas e acumular desgastes reforça as especulações a respeito de sua substituição.



Dilma vai fazer o que decidiu, não o que L.I. gostaria que fizesse.







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