Lula, Delúbio e Hitler, em "el sombrero"

Os  PTistas nem sabem mais o que devem falar.  Os ditos e desditos acumulados  atrapalharam o 'convincente', que se tornou evidentemente contraditório.  O  que pensam de Hitler é um exemplo.

Em suas admirações e inspirações, Lula vai de Gandhi a Hitler,  passa por Guevara e Fidel, dá uma passadinha por Tiradentes, dá um alô para Khomeini e uma pestanejada para Mao Tse-Tung  (os dados estão na entrevista de 1980 à Revista Playboy) . 

No julgamento do mensalão, o amigo de L.I. Delúbio Soares nega sua participação no trambique.  Na tentativa de convencer sobre sua inocência, apela para um sentimentalismo parecido com o usado nas novelas mexicanas. 

Se disse  um sonhador que luta pela democracia e pela pluralidade, pela solidariedade e por transformações políticas;  um militante idealista; vítima de uma campanha sensacionalista da imprensa; um injustiçado  que teria sofrido  condenação como a de Jesus Cristo e, ainda por cima, ... pobre. (os dados estão no site Clipping, Seleção de Notícias ). Depois de alegar tudo isso, Delúbio deve ter sido reprovado no teste para a TV, porque não fez ninguém chorar.  Em um de seus comentários, Delúbio fala sobre os estados emocionais coletivos, não privativos da democracia, que teriam levado Hitler -  admirado por L.I. -  ao poder na Alemanha.

A biografia de Delúbio Soares, o 'pobre' que, antes do escândalo, ostentava carro blindado, charuto cubano e uísque importado:  Formado em Matemática.  Sindicalista. Tesoureiro nacional da CUT.  Coordenador das campanhas presidenciais de L.I.da Silva em 1989 e 1998. Passou a ser tesoureiro do PT em 2000.  Junto com José Dirceu, José Genoíno e Sílvio Pereira, Delúbio faz parte do grupo que compõe a liderança acusada como uma "organização criminosa" no caso do mensalão.

   

Contradição PTista estaparfúdia:  Delúbio,  que também foi acusado  de envolvimento na Máfia dos Vampiros, nega que tenha feito pagamentos mensais a parlamentares da base do governo do ex-presidente L.I., mas admite em juízo o crime de caixa dois.  

Lula, il capo, disse em pleno programa do Fantástico, durante o escândalo do mensalão, que caixa 2 eleitoral é prática comum, admitindo que aceita tal prática desonesta (domingo, 17 de julho de 2005).