Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

ONCOLISTA QUE "SALVOU" AGORA, ASSASSINOU EM 1992


QUEM PODE, MATA.
QUEM NÃO PODE NEM RECLAMA!

O médicoJosé Guilherme Vartanian apareceu na mídia nacional em uma entrevista à Globo News - para falar do tratamento do câncer do ex-presidente L.I..


Este oncologista não aparecia tanto nos veículos de comunicação desde dezembro de 1992, quando matou Marcos Takashi Kawamoto a socos e pontapés,em frente ao bar Ópera, em Maringá.


O rapaz assassinado na rua pelo médico, que trabalhava no Japão, estava em Maringá para passar o Natal com a família. Na ocasião, Vartanian - que ainda estudava Medicina na UEL (Londrina) - perseguiu a vítima antes de espancá-la até a morte. Não há, portanto, como alegar que se tratou de um impulso incontrolável, confirmando assassinatoXpremeditado, aindaXmais que qualquer de lutas marciais, como Vartanian, evita agredir outra pessoa pois sabe que seus ataques podem ser mortais.


De acordo com a denúncia feita, Kawamoto teria ido conversar com o assassino na tentativa de apaziguar os ânimos em razão de uma discussão e, assim que lhe estendeu a mão em sinal de cumprimento, recebeu os golpes. Por isso, a manutenção da pronúncia quanto à surpresa.

Como foi o assassinato (na Justiça):
(reportagem na Folha de São Paulo - 1998)

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) iniciou o julgamento do recurso especial apresentado pela defesa do médico José Guilherme Vartanian, acusado de matar, com golpes no peito, o jovem Marcos Takashi Kawamoto. O crime ocorreu em Maringá (PR), em 1992, na saída de uma boate. A defesa de Vartanian pretende retirar da acusação as qualificadoras de motivo torpe e dificuldade de defesa da vítima.

O relator do recurso, ministro Hamilton Carvalhido, atendeu parcialmente o pedido, excluindo a imputação de homicídio por motivo torpe (vingança), mas manteve a qualificadora de surpresa (dificuldade de defesa da vítima). Para o ministro, é fundamental analisar os acontecimentos anteriores ao crime.

Como ocorreu o caso na Justiça:

""O caso andou lentamente; em primeira e segunda instância, decidiu-se que ele iria a júri popular; quando o caso chegou em Brasília, ficou cinco anos parado, até obter o voto do ministro Hamilton Carvalhido, que apontou a prescrição. A lei estabelece que o prazo para a prescrição é reduzido à metade quando o réu tem menos de 21 anos. A família de Marcos, que havia feito passeata em Maringá e protestado defronte o TJ-PR, até hoje não compreende a falta de justiça do caso.

Na época, o advogado Israel Batista de Moura, assistente de acusação, apresentou pedido de providências contra a demora no STJ, que começava com uma frase de Rui Barbosa: "Justiça tardia não é Justiça, é injustiça manifesta". Em 2008, 16 anos depois da morte, o caso foi declarado prescrito, sem punição a Vartanian, hoje sob os holofotes da imprensa."""

Ocorre que, no entendimento do relator, a imputação quanto à vingança baseou-se em uma possibilidade: a de que Vartanian, em função do desentendimento pouco antes da agressão, procurou vingar-se, perseguindo-o e desferindo os golpes mais tarde. Segundo o relator, a mera possibilidade não é suficiente para levar a acusação ao Tribunal do Júri.


A desembargadora convocada Jane Silva pediu vista dos autos para melhor exame do caso. Não há data para a retomada do julgamento. Ainda deverão votar os ministro Nilson Naves, Paulo Gallotti e Maria Thereza de Assis Moura.


O crime

No dia 31 de dezembro de 1992, Kawamoto morreu em decorrência de dois chutes no tórax. Os golpes estouraram sua caixa toráxica, quebrando ossos, afetando pulmões e coração. Ele faleceu no local.


O motivo teria sido um desentendimento com o então estudante de medicina Vartanian. De acordo com o Ministério Público, o agressor seria praticante de artes marciais e teria ciência dos efeitos fulminantes que os golpes poderiam provocar na vítima. Kawamoto trabalhava como dekassegui no Japão e havia retornado ao Brasil há poucos dias para passar seu aniversário e as festas de fim de ano com a família.

Não houve prisão em flagrante e Vartanian aguardou o julgamento em liberdade. Em 1997, ele formou-se em medicina e, atualmente, é cirurgião em São Paulo. Após a pronúncia (momento em que o juiz aceita as imputações propostas contra o réu pelo Ministério Público), a defesa do acusado apelou ao Tribunal de Justiça do Paraná, mas o julgamento pelo Tribunal do Júri por homicídio duplamente qualificado foi confirmado. A partir desta decisão, o STJ analisa o recurso especial.

A prescrição desse tipo de crime ocorre em 20 anos da data do fato.  De: STJ - 11/04/2008 (original) - Iniciado o julgamento de recurso sobre assassinato de jovem morto a chutes no Paraná http://direito2.com/stj/2008/abr/11/iniciado-o-julgamento-de-recurso-sobre-assassinato-de-jovem


Mantendo as devidas proporções, o caso acima lembra outro tipo de agressão, embora não tenha sido mortal: a covardia de Palloci contra Francenildo. Quanto à tanta proximidadecom ex-presidente... DEVE SER AQUELE 'ENTROSAMENTO' QUE EXISTE ENTRE OS IGUAIS.


7 comentários:

  1. Sera que os pacientes do hospital ac camargo sabem desse fato:?
    o Engraçado é que somos julgados por nossas atitudes e o fato do então DR Jose Guilherme ter uma formação em oncologia, com especialidade em cabeça e pescoço, não apaga jamais o passado dele, assassino.

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  2. OUTRO PARADOXO--AGORA COPIADO DO SITE DO CLAUDIO HUMBERTO--18/12/2011 | 00:00
    Ouro do Brasil
    Oscar Niemeyer, que odeia capitalistas (não o capital) terá a memória preservada por eles: o ministério da Cultura autorizou captação de R$ 859,6 mil para catalogar e digitalizar o acervo da sua Fundação.
    TOM

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  3. Assassino! Vagabundo. FDP.

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  4. Talvez o mais repugnante que matar o rapaz seja salvar o Lula.

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  5. Porque não fez o contrário????

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  6. Excelente médico e pessoa!!! essa é a versao da vitima!!!!

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