Vivemos envolvidos em estigmas: "Loura é burra. Homem é safado. Judeu é 'pão duro'. Baiano é preguiçoso. Carioca é malandro. Fora muitos outros que repetimos na brincadeirinha. Mas, mesmo sabendo o perigo que podem representar, os estigmas saem das piadas e, de tão repetidos, convencem muitos de que são verdadeiros.
É aí vem o estigma em direção contrária ao que foi criado pelo genocida Hittler: olhar para um alemão e ver - ou pelo menos lembrar - da abominável cruz suástica.
Nos últimos anos, fizeram questão de estigmatizar tudo que estivesse supostamente mais afastado do 'trabalhadô', como o empresariado (embora não os tenham atrapalhado em nada), o homem rico, o empregador, o capitalismo, o neoliberalismo. Os dois últimos deixaram de ser um conjunto de idéias e se tornaram - pasmem! - motivo de acusação. "Você é um neoliberal, um capitalista", dizem em forma de xingamento, provavelmente quem nem sabe o que significa isso.
O vídeo acima é um trailler do filme "A Lista de Schindller" *
- Bom prato para quem gosta de sofrer -
* O final deste filme em preto e branco nos faz pensar. A cores aparecem os diversos judeus, salvos por Schindler, fazendo a ele uma homenagem em seu túmulo. Vemos pessoas que perderam tudo, mas conseguiram se reerguer, mesmo depois do sofrimento imposto pelos nazistas. Percebemos, então, em alguns daqueles, tão humilhados num passado próximo, um certo ar de empáfia.
So para agradecer a postagem e cumprimentos atrasados pelo dia da mulher...ops.
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