Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Turismo, a maquiagem do horror

  

Uma das notícias de hoje comenta sobre o grande sofrimento dos presidiários que comem em sacos de plástico e dormem em jornais num presídio do Piauí.  Artigo completo em
 
 
Jornais e revistas de um modo geral precisam de qualquer tipo de tragédia para alcançar maior número de pessoas, pois o público não gosta de ler para se informar, mas não dispensa uma desgraça para  "lamentar".
 
 
Talvez por esse motivo, tal assunto seja tão importante ao ponto de ocupar espaço  entre as  últimas notícias,  afinal é preciso vender muito para lucrar bastante. 


A verdade  nunca enriqueceu ninguém, porém é bem diferente da apelação sentimentalóide do artigo.  Em maio deste ano, por exemplo, os detentos  de tres presídios, queimaram colchões ao  ""se rebelarem"" (uma prática que já se tornou comum), o que nos leva a crer que os colchões não eram, para eles, tão indispensáveis como pretendem demonstrar agora. Transcrição do artigo de Rachel Sheherazade no final da página.
 
 
Quem conhece o Piauí , da mesma forma que grande parte do país, sabe que existem pessoas decentes, que nunca foram presas, mas saem catando comida no meio do lixo ou algo parecido para se manter em pé  (vemos isso todos os dias no Centro do Rio de Janeiro, uma cidade turisticamente maravilhosa).  Muita gente honesta,  que cata restos de comida no lixo, adoraria comer em saco plástico e jamais queimariam um colchão ou qualquer coisa necessária ao seu conforto ou sobrevivência.


 
Não significa que o correto é comer mal, o correto é viver de maneira decente, desde que se tenha um comportamento igualmente decente. Existem presidiários aguardando julgamento no meio de um mafuá e sem merecer, principalmente pela incompetência e relaxamento dos responsáveis pela situação, pois  "no dos outros é refresco". 
 
 
Escrito por Rachel Sheherazade: 
DETENTOS DE 3 PRESIDIOS ENTRAM EM REBELIÃO AO MESMO TEMPO. ESTRANHO, NÃO?
PRESOS FALAM COM A FAMÍLIA PELO CELULAR. COMO PODE?  REBELADOS SE QUEIXAM DAS CONDIÇÕES DOS PRESÍDIOS, MAS DEPREDAM CELAS E QUEIMAM COLCHÕES. QUE CONTRADIÇÃO!
DISSERAM QUE A REBELIÃO ERA PARA PEDIR PRESSA NOS PROCESSOS JUDICIAIS. ENTÃO, PRA QUE GUARDAVAM ARMAS E DINAMITE NO PRESÍDIO? NÃO É A TOA QUE EXIGIAM A SAÍDA DO DIRETOR... QUEREM REINAR ABSOLUTOS NA CADEIA. NÃO É A TOA QUE RECLAMAVAM A TRANSFERÊNCIA DE DETENTOS... PRECISAM SE ARTICULAR MELHOR PARA CONTINUAR A MANDAR NO CRIME ORGANIZADO FORA DOS MUROS DA PRISÃO.
BEM FEZ A POLÍCIA: COM CRIMINOSOS NÃO SE NEGOCIA!


 

3 comentários:

  1. RELATOR DO MENSALAO: Quem é Joaquim Barbosa. É BOM SABER !

    Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.

    Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) (1979-84).

    Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado ambo s em Direito Público, pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Foi visiting scholar no Human Rights Institute da Faculdade de Direito da Universidade Columbia em Nova York (1999 a 2000) e na Universidade da Califórnia Los Angeles School of Law (2002 a 2003).

    Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade.






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  2. RELATOR DO MENSALAO: Quem é Joaquim Barbosa. É BOM SABER !

    Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.

    Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) (1979-84).

    Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado ambo s em Direito Público, pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Foi visiting scholar no Human Rights Institute da Faculdade de Direito da Universidade Columbia em Nova York (1999 a 2000) e na Universidade da Califórnia Los Angeles School of Law (2002 a 2003).

    Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade.






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  3. Muito obrigada pela informação que serve para admirarmos ainda mais o ministro.

    Aliás, vale a pena procurar a biografia do LEVANDOwsky.


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