O blog O MASCATE comenta o chamado anti-racismo que está induzindo algumas pessoas a atacar o antigo escritor Monteiro Lobato, a quem devo o prazer pela leitura, o que quase nem existe mais em nosso país.
Não sabemos se por esquecimento ou desconhecimento (o que é mais provável), na época em que ele escreveu e viveu, a hipocrisia ainda não havia sido institucionalizada. Nada era "politicamente correto". Homem era homem, mulher era mulher e gay era viado. Tudo simples e claro, menos o peito dos homens que escureciam por causa dos pelos, atualmente depilados.
É a idiotice misturada com a CRETINICE humana, como diz O MASCATE, quando uma palavra que sempre significou uma raça, a raça negra, passou a ser vista como ofensa e nós, bestalhões, deixamos que nos enfiassem goela abaixo o termo afro-brasileiros.
Nêga, que sempre foi usado até em momentos mais carinhosos, inclusive dirigido aos brancos mais amados, como "minha nêga", virou um ataque pessoal que justifica até um processo contra o "agressor". Cabelo duro, nem pensar! Inadmissível que a característica da raça ne... - Ô PERDÃO! - a característica da raça afro-brasileira, seja comentada, pois seria um assédio moral imperdoável.
Antigamente, surgiu uma música que, hoje, seria inaceitável: Nega Do Cabelo Duro . Esta música, cantada acima por Elis Regina, foi escrita por David Nasser, compositor e jornalista brasileiro (1917-1980).
David Nasser, foi mascate (vejam só!) e vendedor de loja. Começou a trabalhar aos 14 anos, o que, na época, não significava absurdo nenhum. Mais tarde se tornou jornalista. Compôs a música Nêga do Cabelo Duro, que foi um grande sucesso.
O que, hoje, o levaria à prisão,
naquela época o levou à admiração.
Daí em diante, David Nasser passou a
compor sambas, e sambas canção.
Dá uma olhada
ResponderExcluirhttp://processual.trf1.jus.br/consultaProcessual/processo.php?secao=DF&proc=78070820114013400
12/09/12 23:36
Anônimo, NÃO CONSEGUI ACESSAR NADA ! Só apareceu uma página com número e alguns dados do processo. HELP!!!
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