Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O Dia da bandeira e o dia afro-brasileiro



 
Hoje, o Dia da Bandeira, um dia como outro qualquer.
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Mas amanhã não será um dia como outro qualquer.
Amanhã será feriado, por ser o 
Dia da Consciência Negra.
Ué! Não seria o dia da consciência afro-brasileira ?
 
 
dia da consciência negra 1   História do Dia da Consciência Negra, cultura afro-brasileira, importância da data; quem foi Zumbi dos Palmares. Foto ao lado: Zumbi dos Palmares: um herói brasileiro .

 
História do Dia Nacional da Consciência Negra -  Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
 

Em novembro de 1578, em Recife, Nganga Nzumba rompeu a unidade quilombola e aceitou a anistia oferecida pela Coroa portuguesa apenas aos nascidos nos quilombos, em troca do abandono dos Palmares e da vil entrega dos cativos ali refugiados ou que se refugiassem nas suas novas aldeias.
'Acordo'
Acreditando nos escravizadores, Ganga Zumba deu as costas aos irmãos de opressão e aceitou as miseráveis facilidades para alguns poucos. Abandonou as alturas dos Palmares pelos baixios de Cucuá, a 32 quilômetros de Serinhaém. Foi seduzido por lugar ao sol no mundo dos opressores, pelas migalhas das mesas dos algozes.
Então Nzumbi assumiu o comando político-militar da confederação.
Para ele, não havia cotas para a liberdade ou privilegiados no seio da opressão! Exigia e lutava altaneiro pelo direito para todos!
...
 
Liberdade, Liberdade
Palmares não foi luta utópica e inconsequente. Por longas décadas, pela força das armas e a velocidade dos pés, assegurou para milhares de homens e mulheres a materialização do sonho de viver de seu próprio trabalho em liberdade. Indígenas, homens livres pobres, refugiados políticos eram aceitos nos Palmares. Eram braços para o trabalho e para a resistência.
A proposta da retomada da escravidão colonial em Palmares, com Zumbi com um "séquito de escravos para uso próprio", é lixo historiográfico sem qualquer base documental, impugnado pela própria necessidade de consenso dos palmarinos contra os escravizadores. Trata-se de esforço ideológico de sicofantas historiográficos para naturalizar a opressão do homem pelo homem, propondo-a como própria a todas e quaisquer situações históricas.
Palmares garantiu que milhares de homens e mulheres nascessem, vivessem e morressem livres. Ao contrário, em poucos anos, os seguidores de Ganga Zumba foram reprimidos, re-escravizados ou retornaram fugidos aos Palmares, encerrando-se rápida e tristemente a traição que dividiu e fragilizou a resistência quilombola.
 
***
 
Um trecho do artigo acima fala sobre a opressão do homem pelo homem.  Não há nada  que comprove a veracidade da parte 1 ou 2, porém quem conhece o comportamento do ser humano de um modo geral, seja ele branco, preto ou amarelo, rico ou pobre, deixaria esse romantismo hipócrita para os mais ingênuos que usam a Internet para falar de flores.
 

Você acredita em heroísmo na vida real?
 
 
 


 

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