Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Perdoem, ele não sabe o que faz...



Após assinar o Programa Nacional de Direitos Humanos, que abrange diversos assuntos num único decreto, Luís Inácio pretende voltar atrás nos pontos mais polêmicos.  

Segundo ele, é para não prejudicar a candidatura de Dilma e não para ajeitar a confusão criada com o decreto que assinou.  Fala isso do alto de sua onipotência e ainda critica alguns assuntos que não deveriam constar do Decreto.  Como se o fato de assinar o que não estaria certo fosse erro dos outros, porque ele nunca erra.


O Decreto, repudiado pelas Forças Armadas, Igreja Católica, sociedade civil e integrantes do próprio governo, tem  algumas críticas bem interessantes:  "Esse programa é um erro político e atrapalha a candidatura da ministra Dilma. Quem fez isso não quer que a Dilma ganhe a eleição", disse ontem o vice-líder do PMDB na Câmara.";  "Esse plano é uma grande cilada para a candidatura da ministra Dilma porque vai forçá-la a se posicionar sobre temas polêmicos", emendou o vice-líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA).

Podemos, então, concluir que:  Luís Inácio assinou  sem pensar;  ou assinou sem ler; ou, então, tentou dar uma rasteira na Dilma.


Alguns pontos mais polêmicos:  descriminalização do aborto, criação da comissão da verdade para investigar crimes da ditadura militar, apoio aos invasores da terra, e  "controle social da mídia".

A restrição à liberdade de imprensa  (que logicamente não é mostrada desta forma), merece atenção especial,  não apenas por questões democráticas.

Quem criou o pop star denominado Lula foi justamente a imprensa.  Foi a imprensa que lhe deu corda, que o fez crescer.  A partir de 78 jornalistas não cansavam de procurar o sindicalista para entrevistá-lo.  O ouviam  repetir sempre a mesma coisa (as mesmas coisas que fala até agora)  como se estivessem diante de uma mago.   É só observar nas entrevistas como a suposta humildade foi desaparecendo e suas respostas foram se transformando em verdadeiros discursos.  A imprensa o tratava como se tivesse uma capacidade que ele acredita que tem até hoje. 

Jornalistas conhecem o poder da mídia.  Sabem que tanto podem criar um mito quanto destrui-lo.  Pois sugiro que a partir de agora parem de tanto repetir o codinome LULA em suas reportagens;  se refiram a ele apenas como o presidente.

O presidente brasileiro recuou na assinatura do decreto.
O presidente do Brasil passou férias na Bahia.
O presidente do Brasil  continuará no poder caso vença Dilma nas próximas eleições.



Que os jornalistas retribuam a intenção de censurá-la
e  'congelem'  o codinome do presiMente.


Um comentário:

  1. O Reinaldo é, definitivamente, um professor dada a clareza de suas exposições.
    Pena que a sugestão dele não será atendida pelos jornalistas porque 99% está cooptado por verbas palacianas. A única exceção é a revista VEJA!

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