Lula, quem te pariu não foi o Brasil, ...

... foi a Dona Lindu.

Quem pariu foi a dona Lindú,
O feto morreu e a placenta sobreviveu,
Responsável por esse angú.

       Colaboração do Edson

Aguardei alguns dias para comentar sobre o filme  Lula, o Filho do Brasil  -pretensamente histórico  -  que mostra o lado  bonito  da  vida do nosso PresiMente.   Antes queria conferir o tenebroso sucesso esperado por lulistas, pelas muitas empresas  (grandes empresas)  que patrocinaram o filme,  e principalmente por  Luís Inácio.  

Apostando no próprio sucesso - o do filme seria um mero reflexo - Luís Inácio se esmerou na escolha de algumas músicas para fundo musical. Para garantir presença de enorme quantidade de assistentes e assistidos, ofereceram 50% de desconto no ingresso, mediante a apresentação da carteira sindical .

Todos roíam as unhas de ansiedade ao imaginar filas enormes nas portas dos cinemas  para entrar, pessoas se acotovelando para conseguir um lugar, nem que fosse no chão e longe da tela.  E choravam, antecipadamente emocionados, ao pensar  que  todos os brasileiros sairiam dali com o rosto inchado e olhos vermelhos.   No chão dos cinemas não se veria o tapete,  nem saco de pipoca ou amendoim.  Estaria tudo soterrado por metros de altura de lenço de papel encharcado de lágrimas.

Está provado:  Luís Inácio não conhece o povo brasileiro.  Cinema não é a sua diversão predileta, mesmo pela metade do preço.  O  'trabalhador'  não costuma sair de casa ao voltar do trabalho para ir ao cinema, nem perderia no fim-de-semana a chopada divertida, na porta do botequim, para ver uma história já conhecida. 

A vida de Luís Inácio, embora ele não saiba, é bastante comum e mesmo sua infância foi até privilegiada em comparação com a de muitos brasileiros que vivem pelas ruas e jamais conheceram ao menos sua mãe, nem tiveram a sorte de encontrar um patrão que pagasse seu curso no SENAI.

Luís Inácio ignora que é justamente o seu eleitorado que só vê graça no final dos filmes, quando  'inesperado'.   

Outra coisa que Luís Inácio não sabe:  ele usa a ignorância do povo, mas é igualmente usado por ele.   Sua historinha interessa muito menos ao povo do que imagina.  O que  interessa, mesmo, é a cesta no fim do mês e as bolsas oferecidas.   A manipulação é mútua, na base do  "você me dá, eu te dou" .

Quanto ao Diretor Fábio Barreto, que continua em estado grave pelo acidente sofrido  antes do lançamento do filme, sairá do estado em que está e telefonará, curioso,  para o presiMente que lhe dirá:  nunca antes na história da humanidade um filme fez tanto sucesso. 

Em atenção especial à Neiva