Na última quinta-feira soubemos que o TSE manteve a multa imposta por propaganda eleitoral antecipada ao presidente da República que é péssimo exemplo à nação.
Faz lembrar aquela mamãezinha que não sabe educar seus filhos:
O moleque, que nunca recebeu educação, se sente cada vez mais à vontade para continuar com a bagunça.
Mas chega uma hora em que os amigos e vizinhos começam a reclamar com a mamãezinha. Então, de repente, ela se sente forçada a punir o garoto. “Ai. ai, ai! Se fizer de novo, tiro um centavo da sua mesada.” (neste caso, o garotinho é de família ‘abastada’ e tem gorda mesada).
O menino resmunga, diz que não fez nada, mas vira as costas e dá uma risadinha cínica. Continua a fazer o que sempre fez.
É exatamente o que ocorre com as multas impostas a L.I. pelo TSE. Não fazem a menor diferença, nem pelo peso da punição e muito menos pelo significado para quem se acostumou a pisar em cima (ou passar por cima) das leis (frase dita por ele, ao lado).
Se o TSE quisesse 'educar esse moleque sem educação, não se restringiria a lhe tirar centavos da mesada'. Para se impor, deveria retirar tempo da campanha televisiva proporcionalmente a cada peraltice cometida. Isso, sim, seria uma verdadeira punição, pois a campanha de Dilma Rousseff não correria o risco aparecer menos tempo na TV.
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Multa aos infratores eleitorais é determinação legal ? Mas que bobagem! Se o TSE acha que se esta lei é injusta, então passe por cima dela para provar que é injusta.
Multa aos infratores eleitorais é determinação legal ? Mas que bobagem! Se o TSE acha que se esta lei é injusta, então passe por cima dela para provar que é injusta.
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Porque L.I. é péssimo exemplo
Não estudar – quando o povo vê um homem que nunca se interessou em estudar chegar à presidência, assimila a idéia de que não vale a pena tanto esforço, ainda mais quando ele mesmo afirmou isso ao se eleger presidente pela primeira vez.
Não respeitar leis – os eleitores pouco dotados, ao ver L.I. sempre em defesa dos políticos mais desonestos da nação, passam a ver a desonestidade como coisa banal . E crime se transforma em esperteza.
Não trabalhar – ter um presidente que trabalhou pouco, usando o sindicato como justificativa; que sempre induziu trabalhadores à greve (desde que não atrapalhe o seu governo), que faz questão de colocar empregado contra patrão, ao invés de procurar o entrosamento entre eles; que dissimuladamente mostra trabalho como sofrimento, para ganhar simpatia do povo é a pior coisa para um país.
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