Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Marina não me engana! - Rodrigo Constantino



Após dizer que encontrou ministério "desfigurado",
ela  (Marina) elogia seu antecessor no cargo, Sarney Filho, hoje também no PV.
Reportagem O Globo, na página 13 de hoje


August 20, 2009
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A grande esperança para muitos brasileiros desolados com a falta de ética na política nacional tem nome: Marina Silva. A ex-ministra do Meio Ambiente durante o governo Lula anuncia sua saída do PT, após 30 anos de militância, para entrar no PV. Marina é vista como uma idealista acima de qualquer suspeita. Será mesmo?

Em primeiro lugar, é preciso lembrar que três décadas de filiação ao PT são suficientes para manchar o currículo de qualquer ser humano, mesmo aquele com a mais ilibada fama. Afinal, não é novidade alguma o uso das práticas imorais do partido em sua busca pelo poder. Relações com o jogo do bicho, parceria com ditadores comunistas, até mesmo afinidade e aproximação com terroristas e traficantes das FARC representam o histórico do PT desde muito tempo. A bandeira da ética sempre foi hipócrita, e está totalmente esgarçada pelas traças do poder.

Os casos mais recentes de apoio incondicional a figuras como Sarney são apenas a ponta do iceberg. O senador Flávio Arns, que também resolveu deixar o partido, afirmou: “O PT deu as costas para a sociedade, para o povo e para as bandeiras. Estou disposto a perder o último ano do meu mandato. O que não estou disposto é a atuar em desacordo com a minha consciência”. Ora, só posso concluir que a consciência do senador estava hibernando durante todo o governo Lula, durante o “mensalão” e tantos outros escândalos. Essa revolta tardia me remete ao caso do escritor Saramago, que “rompeu” com Fidel Castro após uma nova perseguição a intelectuais cubanos, ignorando os milhares de cadáveres acumulados na mais longa ditadura da América Latina.

Portanto, vamos colocar os pingos nos is: Marina Silva resolveu sair do PT apenas quando seu espaço político estava prejudicado. Mas ela é cúmplice desta quadrilha no poder, isso é inegável. Ela fez parte desse governo corrupto, e ainda que não tenha praticado atos ilegais, fez parte da máfia chamada PT durante esse tempo todo. Além disso, Marina mantém profunda admiração pelo partido e por diversos membros do partido. Um de seus gurus intelectuais é Leonardo Boff, da Teologia da Libertação, uma mistura tosca entre cristianismo e marxismo. Marina veste literalmente o boné da organização criminosa chamada MST. E por aí vai.

Muitos enaltecem o foco ambiental de Marina, mas mesmo aqui tenho mais críticas que elogios. Marina pode mesmo acreditar nos seus ideais ambientalistas, mas abraçou o que chamo de “religião verde”, uma postura fanática em relação ao meio-ambiente que representa uma ameaça ao progresso. Nos Estados Unidos, o político que soube explorar bem esse nicho, de forma claramente oportunista, é Al Gore. Essa seita acabou abrigando muitas viúvas do comunismo, que órfãos de uma ideologia, correram para o eco-terrorismo em busca de um meio para continuar atacando o capitalismo. Se essa turma neomalthusiana realmente concentrar mais poder, o retrocesso material será inevitável, colocando em risco o conforto e a própria vida de milhões de pessoas.

Com tudo isso, espero ter deixado claro porque Marina Silva não me convence de forma alguma. Em sua carta de despedida, ela diz: “Hoje lhe comunico minha decisão de deixar o PT. É uma decisão que exigiu de mim coragem para sair daquela que foi até agora a minha casa política e pela qual tenho tanto respeito”. Pois bem: quem tem tanto respeito assim pela corja petista, não merecerá jamais o meu respeito!
 
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Pois é, Marina nunca enganou Rodrigo Constantino, mas me enganou até alguns dias atrás, quando tentou minimizar o escabroso mensalão e seu grande amigo Boff afirmou que, no segundo turno, ela apoiaria o autoritarismo travestido na imagem da candidata do PT.
 
 
 

Um comentário:

  1. Caro amigo Rodrigo Constantino. Me alegra o fato de homens e mulheres se mostrarem interessados na crítica. Ela é base do desenvolvimento democrático,e pode levar a um avanço dialético. O que me preocupa, é que a crítica deve ser embasada em fatos científicos, e não em meras especulações de ouvir dizer. Recomendo ao amigo, estudar um pouco mais sobre alguns temas: Cuba não é uma ditadura, e sim uma democracia popular. A Farc, não é um grupo de terroristas ou narco-traficantes, é a mais antiga e legitima representação da luta proletária pela liberdade da colômbia. As valas que você se referiu não foram encontradas em cuba, e sim na colômbia em territórios administrados pelo reacionário presidente Álvaro Uribe. O MST não ´é uma organização criminosa, e sim libertária. Tenho certeza de que sendo você uma pessoa que busca cultura, saberá encontrar respostas honestas as suas dúvidas se as procurar entre pessoas isentas e sinceras. Quanto a candidata Marina Silva, eu também não bom juízo dela, acredito que ela representa o pior do capitalismo internacional. Abraços

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