Por que LI preferiu oferecer cotas para os negros (só para os negros) nas Universidades - o que é uma forma de discriminar tanto a cor quanto uma instrução cambeta - ao invés de ter criado boas escolas que dariam a todos a mesma capacidade para enfrentar um vestibular?
Por que ele acredita (seus crentes também) que a vida do povo mais pobre melhorou tanto que, hoje, pertencem à classe média.? E por que essa parte da "classe média" tem telefone celular, viaja de avião, vai à Europa (!?!), mas continua morrendo na porta dos hospitais por falta de atendimento médico? Será que a classe média perdeu condições de tratar da saúde?
A explicação pode ser encontrada, por exemplo, na entrevista a Ruy Mesquita, em l978, para Senhor Vogue, em que LI demonstra claramente o seu espirito consumista. Em todas as entrevistas e discursos, em momento algum LI se mostra preocupado com a saúde ou estudo para os trabalhadores. Para ele, o que oferece felicidade é o poder de comprar, adquirir não apenas a casa, mas carro, roupas... enfim, LI. vê importância máxima no consumismo. Isso pode ser observado também em outras entrevistas.
Abaixo, o comentário final da entrevista, em que Ruy Mesquita, seu grande admirador, diz o seguinte: http://lula-ao-avesso.blogspot.com/2009/03/setima-entrevista-senhor-vogue-1979.html
"Lula, evidentemente, sabe melhor do que ninguém que somente um número mínimo de trabalhadores neste país pode ter uma casa ou um automóvel. Ele mesmo disse, na nossa conversa, que 70% dos favelados de São Paulo são trabalhadores da indústria de automóveis. E é exatamente esse, e apenas esse, o sentido da sua luta: ele quer que o maior número possível de trabalhadores possa ter casa e automóvel, possa ir pescar no domingo, possa ter um nível de vida compatível com a dignidade humana, como têm os trabalhadores da Suécia (*) ou da Alemanha. E é a singeleza desses objetivos, é a ausência de qualquer conotação ideológica na sua atuação que irrita os ideologicamente engajados da imprensa, da política, das universidades, que até agora viram baldados seus esforços para manipulá-lo em benefício dos seus interesses políticos ou ideológicos, que nada têm em comum com os interesses que Lula defende."
- Quem quiser afirmar que não, pegue algum trecho ou fato que comprove não ser verdade.
- Quem já passou por sérias dificuldades, como diz ter passado LI, veria a saúde como prioridade e jamais a desprezaria como ele fez em seus dois mandatos. As dificuldades por que ele passou não chegam nem perto das dificuldades da maioria do povo brasileiro. Basta ver como ele largava emprego sem a menor preocupação. Tudo está comentado por ele próprio. Quanto àquele filme, que foi um fiasco, foi feito bem de acordo com uma suas características: a distorção.
(*) Se é para igualar nosso país com a Suécia, então esses parlamentares daqui deveriam ser exatamente como são os de lá.
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