Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Qual seria o título preferido de Dilma para esta página ?



  •  Quem só olha pr'a trás não consegue andar pr'a frente.
  •  Quem vê cara... não vê munição.
  •  "No dos outros é refresco".
   


No jornal de hoje:  Dilma cobrou explicações de general Elito, que faz parte de sua enorme equipe, por ter dito, sobre os acontecimentos da época da ditadura, que o fato deveria ser encarado como fato histórico.  A nova presidente ficou 'descontente' com o general.  Para ela, esse ranço deve durar ad infinitum, como demonstra sempre que está ao microfone.  Sua dezena (ou centena) de 'circundantes'  deveriam alertar a nova presidente, pois  "Quem só olha pr'a trás não consegue andar pr'a frente", título ideal para este trecho.


Trocamos um presidente que só fala de si mesmo por uma presidente que fala apenas sobre seu passado.  Talvez o problema seja falta de assunto. Para finalizar, o general pediu desculpas.  Parece  que não se faz mais general como antigamente, do contrário ele não teria se desculpado por ter opinião própria.


Bem... como a nova presidente insiste em lembrar, logicamente não consigo esquecer.    E aí... vêm alguns fatos  interessantes, como o que está no trecho logo abaixo, publicado na revista Piauí. 


Depoimento de Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, ao Dops:
"... disse que ficou em seu poder 1,2 milhão de dólares dividido em três malas de 400 mil dólares cada uma", e que o dinheiro ficou cerca de uma semana "em um apartamento situado à rua Saldanha Marinho, onde também morava Dilma Vana Roussef Linhares". Araújo não quis comentar o depoimento ao DOPS. E nem outros, como um de Espinosa, que fala em 720 mil dólares terem ficado com a organização, ou um de outro militante, que chega à soma de 972 míl dólares. INTERESSANTE É AGORA, quando o 'guerrilheiro' comenta sobre o destino desconhecido dos dólares roubados:  "É impossível chegar a uma conclusão sobre isso, que não tem mais importância nenhuma", disse Araújo. (pág. 27)  

ÔPA!  Se fatos ocorridos na ditadura não podem ser considerados históricos, então, o destino dos dólares também não podem ser considerados, hoje, "sem importância", como alegou Carlos Araújo.   O título  "No dos  outros é refresco", cairia muito bem neste caso.

Outro caso interessante:
"Na luta para ganhar tempo com os torturadores, às vezes enrolando-os, ela (Dilma) levou uma equipe de policiais à praça da República, de manhã cedo, inventando que tinha um encontro. Botaram-na num banco, sentada, e montaram o cerco. Um rapaz, ao passar pelo banco e ver a moça sozinha, interessou-se por ela. Voltou-se, deu mais uma paquerada e resolveu sentar-se. Ele foi preso e levado à sede da Operação Bandeirante, a Oban, na rua Tutóia, no Paraíso. O rapaz era argentino. Apanhou muito até provar que não tinha nada a ver com o terrorismo."  Pobre rapaz que não poderia imaginar que uma simples paquera desse no que deu.
O  titulo  "Quem vê cara... não vê munição.", se adapta muito bem.



Quando Dilma foi presa: 
"Levado até o bar, onde foi obrigado a sentar-se e a fingir que estava tudo bem, Ribeiro viu que Perosa já o esperava no balcão, como combinado. Ao aproximar-se e falar com ele, foi preso por policiais disfarçados. “Eles já estavam desmontando o cerco quando a Dilma apareceu”, disse Ribeiro. “Ela chegou perto, percebeu que eu sinalizei alguma coisa e foi-se embora, disfarçando. Mas eles desconfiaram, foram em cima, e descobriram que ela (Dilma)  estava armada. Se não fosse a arma, é possível que conseguisse escapar.”

Coincidência curiosa:   

  • ASSALTO ao cofre de  Adhemar de Barros - 18 de julho de 1969 (o mais espetacular e a mais rendoso de toda a luta armada: o roubo de 2,5 milhões . 
  • FIM DO GRUPO - "A fortuna não evitou (?) a desintegração da VAR-Palmares. Entre agosto e setembro de 1969, durante um longo e tenso congresso numa casa de Teresópolis, cinquenta militantes discutiram o que fazer... "  Var-Palmares começou a se desmantelar.



Para terminar, alguém sabe me dizer
ONDE FORAM PARAR OS DÓLARES
roubados do cofre de Adhemar de Barros?


Caso o sumiço dos dólares tenha virado apenas um caso histórico,
Dilma não tem motivo algum para ficar descontente
ao darem o mesmo destino à ditadura.




3 comentários:

  1. Diante de um texto tão bem montado e da seriedade do tema, fico até constrangido, mas não posso perder a piada: dona deelma ficou uma gracinha com os pés do curupira.

    ResponderExcluir
  2. Boa noite ............
    Não semeamos espinhos nos combatemos aqueles que os semeiam e provocam a desgraça de milhoes mas sei que vc entendeu e vamos ao combate pois que a luta é fabulosa.....
    Paz

    ResponderExcluir

Opinião dos leitores