O artigo Nós, os cegos, de J.R.Guzzo na Veja desta semana, está imperdível. Não apresenta informação nova, mas comenta com clareza o que já sabemos: a inutilidade de tantos ministérios e outros adendos do governo que só servem para sugar o dinheiro público.
Dois trechos:
"Descobriu-se há pouco, no meio do tumulto ora estrelado pelo ministro da Inategração Nacional, Fernando Bezerra, que uma certa Companhia de Desenvolvimento dos Vales de São Francisco e do Parnabíba, repartição pública subordinada a ele, ficou sem presidente durante quase um ano inteiro. ... Qualquer coisa que fica um ano sem presidente, e sem que ninguém perceba, pode ficar desse jeito por mais dois, ou três ou sabe-sa lá quantos - e nesse caso provavelmente não precisa de presidente nenhum. ... porque, então, não fechar a tralha toda? ..."
"Descobriu-se há pouco, no meio do tumulto ora estrelado pelo ministro da Inategração Nacional, Fernando Bezerra, que uma certa Companhia de Desenvolvimento dos Vales de São Francisco e do Parnabíba, repartição pública subordinada a ele, ficou sem presidente durante quase um ano inteiro. ... Qualquer coisa que fica um ano sem presidente, e sem que ninguém perceba, pode ficar desse jeito por mais dois, ou três ou sabe-sa lá quantos - e nesse caso provavelmente não precisa de presidente nenhum. ... porque, então, não fechar a tralha toda? ..."
"O governo poderia aproveitar a próxima reforma ministerial para fechar uma meia dúzia de ministérios, ou pelo menos um dou dois, entre os 38 que tem" J.R.Guzzo
As notícias do abuso e achincalhe político se tornaram repetivivas, pois em cada nova reportagem só mudam os nomes dos ladrões travestidos de parlamentar e o tipo de patifaria, porque no contexto é sempre a mesma coisa.
E as pessoas ainda os olham como se fossem pessoas de respeito, enquanto inventam diversos órgãos públicos no meio de 38 ministérios, que custam muito e não servem para nada.
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