Artigo publicado na revista Veja e retirado, na íntegra,
do Blog do Murilo
http://avaranda.blogspot.com.br/2013/04/que-rainha-sou-eu-revista-veja.html?showComment=1366557020273
Detalhes da
sindicância que foi mantida em segredo pelo governo porque poderia criar
"instabilidade institucional". Ela mostra como a ex-secretária
Rosemary Noronha se aproveitou da intimidade com o ex-presidente Lula para
ganhar dinheiro, traficar poder e viver como uma soberana.
A sindicância destoa da tradição dos governos petistas de amenizar os pecados de companheiros pilhados em falcatruas.
Por que será, então, que o atual governo faria tal sindicância?
Vida 'profissional' de Rosemary Noronha:
Militante do movimento sindical no
início da década de 90; ex-bancária; funcionária publica; secretária de
gabinete do meliante J.Dirceu; promovida depois, passou a organizar a agenda do
candidato L---, cuidar das suas contas, anotar seus recados, gerenciar o
cotidiano do futuro presidente; passou a
cuidar do dia a dia do presidente, principalmente quando havia viagens
internacionais, quando se instalava nos mesmos hotéis em que ele, pois substituía
Marisa (a esposa presidencial) quando “solicitada”; em 2007 deixou o cargo de assessora especial
de L--- para assumir a chefia do escritório da Presidência da República em São
Paulo, quando mostrou ser tão oportunista quanto promíscua.
Ao se aproveitar da intimidade que tinha com o ex-presidente PTista (PT-Partido
da Trambicagem) foi, dentre outras coisas, hóspede do Palazzo Pamphili (em Roma),
uma preciosidade arquitetônica conhecida por poucos ‘privilegiados’ .
Uma comissão especial do governo atual
levou dois meses para juntar depoimentos de funcionários, mensagens
eletrônicas, registros de agenda e listas de visitantes na tentativa de reconstituir, pelo menos em parte, a rotina que
chafurdava no gabinete da Presidência da República em São Paulo (2009/201), depois
que a Polícia Federal soube que Rosemary Noronha, suspeita de enriquecimento ilícito, usava a
influência e a intimidade que desfrutava com o ex-presidente Lula para se locupletar do poder.
TROCA-TROCA
Para receber vantagens e algum dinheirinho por fora,
Rose patrocinava lobbies. agendava encontros com autoridades e ajudava uma
quadrilha que vendia pareceres a empresários. Acabou sendo exonerada do cargo, após ser indiciada
por formação de quadrilha dentre outras coisitas mais.
Em 120 páginas, a inexplicável sindicância tem sido quase implacável
com a ex-secretária e acumulou diversas maneiras de provar que Rosemary soube se
aproveitar de suas funções, ou de sua intimidade com o ex-presidente, chamado por ela como PR (certamente em referência a 'presidente da república').
Além de diversos comportamentos vergonhosos, Rosemary de Noronha
era muito grosseira e arrogante com seus subalternos, pelo jeito até mais do que
o ex-presidente sempre foi com seus auxiliares.
Usava o carro oficial para
ir ao dentista, ao médico, a restaurantes
e para transportar filhas e
amigos.
O motorista era seu
contínuo de luxo.
... ...
Como uma rainha impiedosa,
ela espezinhava seus subordinados.
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