1989 e a derrocada do comunismo
A queda do muro de Berlim em 1989 foi um dos acontecimentos mais decisivos da 
história contemporânea, marcando a derrocada dos regimes comunistas na Europa e 
a supremacia do modelo capitalista. 
Em Sociedade incivil, Stephen 
Kotkin e Jan T. Gross, dois especialistas em Leste Europeu e União Soviética, 
investigam o conjunto de circunstâncias que levou a esse desfecho determinante 
para o novo arranjo da geopolítica internacional, reconstruindo a história da 
falência de uma classe governante. 
De forma precisa e imparcial, os autores se utilizam de três estudos de caso 
— Alemanha Oriental, Polônia e Romênia — para esclarecer o que levou esses 
regimes a se ruírem ou a serem dominados por uma espiral de manifestações 
populares. Seus governos e elites tomaram empréstimos do Ocidente para comprar 
bens de consumo; depois não conseguiram pagar as dívidas em moeda forte e assim 
tomaram novos empréstimos. Na Europa Oriental, o comunismo veio a se assemelhar 
às operações fraudulentas de investimentos, que terminam implodindo.
Da pseudotecnocracia da Alemanha Oriental à megalomania 
despropositada da Romênia, do culto à Maria na Polônia comunista à repressão do 
Kremlin, surpreendido, os autores descortinam os esquemas e a decadência que 
afastaram a pretensa alternativa ao binômio lei de mercado e regime 
democrata.
A chamada “sociedade civil” — movimentos e organizações 
externas à máquina do Estado — teve pouca participação na derrocada comunista, 
mas foi a partir desse termo que os autores cunharam a expressão para seus 
verdadeiros responsáveis: a “sociedade incivil”.
“Lá atrás, na década de 1970, a maioria dos comentaristas 
achava que o Ocidente capitalista, e não o comunismo, estava à beira do colapso, 
e mesmo na segunda metade da década de 1980, os sistemas comunistas não pareciam 
condenados, mas incertos. Inesperadamente, no entanto, o ano de 1989 veio a se 
tornar um annus mirabilis, produzindo revoluções na Europa Oriental com 
repercussões em todo o mundo, desde a África do Sul do apartheid até o México de 
partido único”, afirmam os autores.
É desnecessário dizer que, em 1989, a sociedade civil não 
poderia ter abalado o socialismo de estilo soviético pela simples razão de que 
na época ela não existia na Europa Oriental. Os grupos de dissidentes, 
majoritariamente pequenos, por mais importantes que fossem moralmente, não 
poderiam ter constituído nenhum tipo de sociedade. Ao contrário, foi o 
establishment – a “sociedade incivil” – que derrubou seu próprio 
sistema.”
Recado aos anônimos petistas: 
1. este artigo não saiu da revista Veja; 
2. informe-se antes de se julgar capaz de alguma coisa;
3. não dêem ordens para evitar que sua fragilidade seja divulgada;
4. anonimato é característica-dos-envergonhados e dos covardes.
2. informe-se antes de se julgar capaz de alguma coisa;
3. não dêem ordens para evitar que sua fragilidade seja divulgada;
4. anonimato é característica-dos-envergonhados e dos covardes.
Por que será que o comunismo, que 
"se suicidou em plena Europa" 
está tentando renascer em nossa América sulina ?
O socialismo é uma estrutura socioeconômica implementada das
mais variadas formas por Estados e partidos políticos nos dias atuais. Da mesma
forma, há diversas visões politizadas a respeito da intensidade com que tais
estados aplicam os ideais comunistas. Além disso, os estados podem adotar uma
ideologia oficialmente comunista apesar se autodeclararem como socialistas.
Estados que se autodeclaram socialistas 
Os seguintes países são unipartidários cujo partido segue
oficialmente a doutrina marxista-leninista.
Estados com governos socialistas 
Alguns estados são pluripartidários: possuem partidos comunistas no poder. Países que não são
considerados estados comunistas pois os princípios do comunismo não estão
inseridos nas suas Constituições nacionais. 
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