Dilma retoma agenda positiva após queda na popularidade
Mesmo depois da queda de sua popularidade, a presidente Dilma voltou à carga. Para retomar sua estratégia "PTista", anunciou o financiamento subsidiado de eletrodomésticos e móveis para beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida. Logo hoje em que os jornais anunciam mais uma patifaria no tal 'grande projeto' para o bolso de alguns. Minha Casa, Minha Vida desce ladeira abaixo! Sai de Minha Casa, Minha Vida, vira Minha Casa, Minha Vida Bandida, e acaba se tornando Minha Casa, Verba Alheia (conselheiros temem desvio do FGTS para financiar compra de móveis e eletrodomésticos - pág. 3 O Globo).
Dentre outras medidas para conseguir mais votos, está uma redução na
ENGATADA tarifa de energia elétrica e mais um corte de tributos da cesta básica. Tais maravilhas na próspera vida do povo brasileiro serão anunciadas numa solenidade que será tema de novo pronunciamento da presidente em cadeia nacional de rádio e TV.
Uma das técnicas sempre usadas pelos PTistas de um modo geral é fazer com que o povo, em sua santa ignorância, sempre acredite em sua... credibilidade e, principalmente, em suas promessas. Mesmos que tais promessas sejam tão vãs quanto esse projeto Minha Casa Minha Vida, que não deixa de ser um enorme projeto para conseguir simpatizantes.
Governo
Dilma 57% de aprovação após queda de 8 pontos, diz Datafolha
Assessor especial de Dilma diz que queda na popularidade não é relevante
Assessor especial de Dilma diz que queda na popularidade não é relevante
Antecipada ontem pela coluna "Painel", da Folha, a estratégia do governo é
montada pelo marqueteiro João Santana. O objetivo é combater a onda de notícias
negativas das últimas semanas, que resultou na queda de oito pontos na
popularidade da Dilma, segundo o Datafolha.
O governo enfrenta uma sequência de más notícias, como o pessimismo na
economia --que levou o Banco Central a intensificar a alta de juros para frear a
inflação--, os conflitos com grupos indígenas e o tumulto criado por boatos
sobre o fim do programa Bolsa Família.
A anúncio sobre o Minha Casa, Minha Vida também reflete a preocupação da
presidente com o setor produtivo: a expectativa é que o lançamento da linha de
crédito ajude nas vendas, num esforço de recuperação da atividade industrial.
Nos últimos meses, o consumo das famílias desacelerou por causa da alta da
inflação e do endividamento da da população, contribuindo para reduzir o ritmo
de crescimento da economia.
A linha de crédito com juros subsidiados para aquisição de móveis e
eletrodomésticos foi uma encomenda da própria presidente Dilma, depois de ela
exigir mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida, como instalação de piso de
cerâmica em todas as unidades.
CRÉDITO
A compra de móveis e eletroeletrônicos será feita via cartão de crédito
oferecido pela Caixa Econômica e o Banco do Brasil para quem já assinou o
contrato do programa. O valor máximo do empréstimo será de R$ 5.000.
Atualmente, existe 1,9 milhão de mutuários do programa, e a previsão do
governo é que esse número alcance 2,4 milhões de famílias no final do ano que
vem. A faixa de renda dos beneficiários da nova linha de crédito varia de R$
1.600 a R$ 5.000.
A taxa de juros do financiamento será subsidiada pelo Tesouro Nacional e
ficará em 5% ao ano. O prazo de pagamento do empréstimo, que chegou a ser
cogitado em 60 meses, foi limitado a 48 parcelas mensais.
Assim, uma família que decidir usar o valor total do financiamento terá de
pagar prestações de R$ 114 mensais por quatro anos.
O governo também desistiu de fixar um kit de bens a serem adquiridos pelas
famílias. No entanto, houve a definição de uma cesta de produtos (que vão de
geladeira, fogão, aparelho de TV a móveis) selecionada pelo próprio governo e
acertada com o setor varejista.
O cartão de crédito do Minha Casa só poderá ser usado em lojas credenciadas
pelo governo federal. (JULIANNA SOFIA, TAI NALON e VALDO
CRUZ)
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