Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ricardo Noblat : "minha culpa, minha máxima culpa"


Principalmente quem vive das  "escrita", como é o caso de Ricardo Noblat -  colunista, que já foi editor chefe de um jornal - deveria ter muito cuidado ao escrever, porque tudo fica registrado.

No artigo  "Deem-ao respeito", transcrito mais abaixo, ele afirma:  "Achei engraçado quando ouvi um colega dizer que a pressão popular fora, sim, responsável pelo cancelamento da compra de uma nova frota de carros para os vereadores do Rio de Janeiro."  


 
Em seguida, menospreza e debocha  da força que teria o povo  (nós) para pressionar os vereadores ou seja lá quem for.   Diz ele:  " Que pressão? A do balconista José Joel de Lima, que se acorrentou na mureta em frente à Câmara para protestar? Ou a das cem pessoas que na ocasião o apoiaram?


 
Outro trecho do artigo de Noblat, bastante interessante e bem aproveitável:    ""Onde se leu acima “pressão popular” leia-se, na verdade, “pressão da mídia”. Porque foi o barulho produzido por jornais, emissoras de rádio e de televisão que obrigou os vereadores a reverem a decisão ...""


O mais importante:  Noblat assume, com esse artigo, o que nós já sabemos:  a capacidade que tem a mídia de pressionar,  exigir E CONSEGUIR mudar decisões vergonhosas de nossos políticos.  Então, por que não fazem isso?  Por que se limitam ao caso dos carros para vereadores, quando todos os dias estouram casos de roubalheira por parte dos parlamentares.    Por que sempre - SEMPRE! - os jornais se aproveitam da desonestidade política apenas para vender jornal e revista, sem que nada aconteça?  Por que não pressionam, constantemente, o STF para julgar e punir os mensaleiros?


PARA QUE SERVE TANTA FORÇA, SE A MAIOR PARTE DA MÍDIA SERVE APENAS PARA DISTRIBUIR INFORMAÇÕES CANHOTAS E IGNORAR OUTRAS?


Que repórteres e jornalistas sigam a sugestão dada por Noblat e também DEEM-SE AO RESPEITO.   Ajoelhe-se, Ricardo Noblat. Bata no peito e diga: 'mea culpa" .
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Deem-se ao respeito!

Achei engraçado quando ouvi um colega dizer que a pressão popular fora, sim, responsável pelo cancelamento da compra de uma nova frota de carros para os vereadores do Rio de Janeiro. Que pressão? A do balconista José Joel de Lima, que se acorrentou na mureta em frente à Câmara para protestar? Ou a das cem pessoas que na ocasião o apoiaram?


Aposto que nove em cada dez cariocas, se consultados, repudiariam a decisão da Câmara de gastar R$ 2,3 milhões para que todos os vereadores possam passear por aí em possantes carros novinhos em folha. Somente em duas capitais, vereadores desfrutam de tamanho luxo: Curitiba e Goiânia.

 
Os do Rio perderam tal mordomia há 20 anos e se ressentem disso. Mas recebem um cartão que lhes permite gastar mensalmente por conta da Câmara até mil litros de gasolina. Com mil litros poderiam percorrer 172 vezes os 58 quilômetros da Avenida Brasil. Ou dar um pulo até Manaus com direito à volta. 

 
Onde se leu acima “pressão popular” leia-se, na verdade, “pressão da mídia”. Porque foi o barulho produzido por jornais, emissoras de rádio e de televisão que obrigou os vereadores a reverem a decisão da compra dos carros, aprovada por 41 de 43 deles, em sessão no final de abril último. Pegara mal.

 
Em recente encontro do seu partido, o senador José Sarney (PMDB-AP) acusou a mídia de disputar com o Congresso o papel de representar o povo. Disse: “Os deputados não sabem por que foram eleitos, e o eleitor não sabe mais por que os elegeu.  A partir daí, a mídia entra e diz:   Não, nós passamos a representar o povo.”

 
A mídia não representa o povo. Não tem delegação para isso. Caso queira, porém, corresponder ao que o povo espera dela, deve atuar em sintonia com seus sentimentos. Nem sempre a “opinião publicada” é muito diferente da “opinião pública”. Não há diferença, por exemplo, quando se trata de cobrar seriedade no uso do nosso dinheiro.

 
Outro dia, o Senado anunciou que trocaria sua frota de carros próprios por carros alugados. E que assim economizaria quase R$ 6 milhões. A economia seria feita em cima dos funcionários que administram a frota atual.  Só que eles não podem ser demitidos. Serão remanejados. Não haverá economia, portanto.


Frase de José Ribamar  (o Sarney) :   "Os políticos são pouco respeitados porque não se dão ao respeito."  MUITO MENOS ELE, presidente do Senado, que pertence a um Congresso que não tem o menor interesse em representar a vontade do povo.




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2 comentários:

  1. E na Suécia, entre outros paisecos atrazados, os deputados, vereadores e o primeiro ministro vão tarbalhar de metrô.

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  2. Estou te seguindo :)
    Se puder retribuir, ficarei grata!

    Bjos

    www.medicinepractises.blogspot.com

    By, Nathacha

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