Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vai reagir? Então, toma...


Ninguém é poderoso sempre e em todos os lugares.    E quem não se garante, deve calar a boca. De preferência... para sempre.  Só que  esses políticos, habituados a estufar o peito (de  ""silicone"")  diante de gente submissa,  ainda não perceberam sua incapacidade diante de um povo insatisfeito.


- Rock in Rio - 

Augusto Nunes - 04/10/2011
Sarney tenta reagir à surra moral
imposta pela multidão e é nocauteado de novo
Participante involuntário da apresentação da banda Capital Inicial no Rock in Rio, o senador José Sarney desta vez passou recibo: em vez de fingir que não ouviu o que disse o vocalista Dinho Ouro Preto, nem conseguiu decifrar a mensagem berrada pela multidão, Madre Superiora resolveu contra-atacar em duas frentes.   Enviou a Dinho uma carta em que se apresenta como responsável pela promoção do diplomata Afonso Ouro Preto, (pai de Dinho) que se tornou embaixador durante o governo Sarney. E escalou o deputado estadual Magno Bacelar, do PV maranhense, para outro numerito no picadeiro. Num discurso na Assembleia, Bacelar afirmou que “muitos dos metaleiros” presentes ao show do Capital Inicial são “drogados e maconhados”. 

 
A estratégia bisonha resultou em mais dois naufrágios espetaculares. Como até os crachás da portaria do Itamaraty sabem que não cabe ao presidente promover ou rebaixar diplomatas, o palavrório endereçado a Dinho Ouro Preto só serviu para ampliar o vastíssimo acervo de mentiras. E o falatório do porta-voz da Famiglia foi implodido por Tico Santa Cruz, vocalista dos Detonautas, e pela reapresentação do coro que estreou com o Capital Inicial. Tico nem mencionou o presidente do Senado. Por decisão da gigantesca plateia do Rock in Rio, o nome de José Sarney foi associado para sempre ao insulto desmoralizante. Depois da tremenda surra moral, o símbolo do país da impunidade foi nocauteado de novo.

 
O caso ocorrido no Rock in Rio comprovou
que a força desses mafiosos se limita a seu curral.



3 comentários:

  1. OLÁ JU

    AINDA BEM QUE ESTAMOS SAINDO DO TORPOR E INDO ÀS RUAS.
    CHEGA DE SARNEYS NESSE PAÍS.
    ABS DO BETOCRITICA

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  2. Ainda bem, Beto!

    O pessoal do Rock in
    Rio (que mandou José Ribamar tomar no 'fio-fó' aos gritos) me lembra os cara-pintadas que nem sabiam direito o que estavam fazendo, mas fizeram. O que importa, agora, é a mobilização que impressiona e levanta a multidão. Depois vemos o que vai acontecer. Mas, ao menos, vemos reação.

    Você é carioca ou paulista? Sou carioca e dia 12 'estamos lá'! Ainda não sei se combinaram alguma coisa em outros Estados. Se souber, me fala?

    Um abração, Ju

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  3. Estou de acôrdo com a Jurema Cappelletti, O tiro saiu pela culatra uma vez e temos que ter cuidado para não errarmos e colocar para fora os verdadeiros canalhas, apesar que não se salva um.

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