Marco Aurélio Garcia: Brasil apoia prorrogar prazo para posse de Chávez
Assessor internacional da Presidência esteve recentemente em Havana, Cuba, por determinação da presidente Dilma Rousseff para obter informações sobre a saúde do líder venezuelano
Mesmo que Chaves ainda não tenha morrido, seus dias estão contados, o que não é novidade para ninguém. Portanto, é hora de deixar que o povo vote, mesmo que burramente, e escolha seu próximo presidente. Nada melhor do que deixar que um país seja "comandado por um fantasma".
Tania Monteiro, de O Estado de S.Paulo/BRASÍLIA - O assessor internacional da Presidência da República, Marco
Aurélio Garcia, disse que "é grave" o estado de saúde do presidente da
Venezuela, Hugo Chávez. Garcia esteve recentemente em Havana, Cuba, por
determinação da presidente Dilma Rousseff para obter informações sobre a saúde
de Chávez. A visita ocorreu nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, mas Garcia
não esteve pessoalmente com Chávez, e sim com Fidel Castro e Raul Castro, além
do vice-presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Em suas declarações, Garcia deixou claro que o governo brasileiro apoia a
ideia de prorrogar por até 180 dias o prazo para a posse de Hugo Chávez. Garcia
citou o artigo 234 da Constituição da Venezuela para explicar que, se Chávez não
assumir no dia 10 de janeiro, novas eleições serão convocadas daí a 30 dias se o
impedimento do atual presidente for definitivo. Mas, caso o impedimento seja
temporário, essa situação poderá se estender por seis meses, 90 dias,
prorrogáveis por mais 90 dias. Ele lembra que há uma lacuna na interpretação na
lei, mas a avaliação é de que, neste caso, quem assume é o vice-presidente
Maduro.
"A informação que eu tive é que o estado dele é grave e que, portanto,
qualquer previsão é impossível de ser feita, neste momento", disse Garcia. Ele
relatou que Chávez estava lúcido: "Chávez estava muito enfraquecido, ainda que
consciente".
O assessor de Dilma rechaçou qualquer possibilidade de golpe no país e disse
que a prorrogação do tempo de espera para a recuperação de Chávez não é uma
estratégia governista, mas um cumprimento da Constituição. Ele rechaçou também
qualquer comparação da situação venezuelana com o caso do Paraguai, país que
acabou expulso do Mercosul porque os integrantes do bloco consideraram que não
houve tempo para o ex-presidente Fernando Lugo, que sofreu impeachment, se
defender das acusações, considerando golpista a manobra de Federico Franco, que
assumiu o poder.
ALÔ-Ô !!! É bom não esquecer que não existe maldade alguma em se comentar sobre a nossa fragilidade diante da morte, pois ela está na agenda de todos nós. A morte faz parte da nossa vida. O que não faz parte é deixar um fantasma guiar a Venezuela, por interesses escusos. Além disso, sou muito má, mesmo, com quem merece. "E tamos conversados."
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