... a sete CHAVES
Chega a ser fascinante o que está em curso. As várias marchas contra a corrupção país afora têm uma característica comum: o baixo grau de partidarização. Não se vêem as bandeiras de sempre nem se ouve aquela rima-chichê em “ido”: “O povo unido/ jamais será vencido”. Isso se tornou marca registrada de quem tinha um projeto de poder, que está em plena vigência. O petismo queria, em suma, isso que vemos hoje: corrupção, impunidade, maracatuaia, mas com o partido no comando. Os males antes a serem vencidos se tornaram instrumentos da luta política. “Se a gente não os emprega, os nossos adversários farão uso deles primeiro”, explicam. Essa é a justificativa (i)moral de todo canalha.
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Reinaldo de Azevedo
Quinta-feira, 13 de Outubro de 2011 - Ódio pelas manifestações
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O Princípio do Fim
Revista HISTÓRIA - Pág. 27
Comício da Central foi o canto do cisne do governo de João Goulart - A data é 13 de março de l964. No palanque, o presidente da república, João Goulart, faz um discurso agressivo. Na platéia, estimadas 150 mil pessoas se comprimem na Estação da Central do Brasil, no Rio de Janeiro (*). Foram lá porque Goulart está anunciando o início das esperadas "reformas de base", a expressão que agrupa a agenda de medidas que a esquerda espera do presidente. |No palanque, Goulart assina um projeto de reforma agrária e nacionaliza todas as refinarias privadas de petróleo.
Entre as pessoas que discursaram antes estão Miguel Arraes, governador de Pernambuco, Leonel Brizola, do Rio Grande do Sul, e Luís Carlos Prestes, secretário-geral do proscrito Partido Comunista. ...
(*) Naquela época o Rio de Janeiro ainda não era um mero balneário, tão imundo quanto lindo, nem a politicagem se aboletava em Brasília e se escondia 'por trás dos muros'. Se tivessem suas caras à disposição de nossos socos, certamente agiriam de forma bem mais decente.
João, o Goulart, foi ele quem entregou todo o exército brasileiro para Cuba. soldados, bases, canhões, localizações, etc. Esta era a "reforma" que ele pregava.
ResponderExcluirSe fossemos sérios, seria fuzilado como traidor. Hj é herói.
CONCORDO COM O POST ACIMA.
ResponderExcluirDizem que tudo vai de acordo com os saltos e sobressaltos de uma época. Os sobressaltos da nossa época parece que estão à beira de se tornarem pequenos saltitos. Seria uma repetição da era "goulariana".
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