Notícia colocada num jornal carioca, logo na primeira página,
quando eles sabem muito bem
que poucos brasileiros procurariam se informar melhor
e abrir o jornal para saber
quem teria sido o verdadeiro culpado.
De novo: Prédio para vítimas de tragédia ameaça cair. Terreno cedeu com chuvas e provocou rachaduras em dois de 11
edifícios. Cada prédio custou R$ 2 milhões.
Depois de mais de dois anos vivendo em situação precária no 3º Batalhão de Infantaria (BI),
em São Gonçalo, as 89 famílias sobreviventes da tragédia do Morro do Bumba, em
Niterói, que matou 47 pessoas, vão ter que esperar mais tempo por nova casa.
Dois dos 11 prédios que estão sendo erguidos pela construtora Imperial Serviços
Limitada no bairro do Fonseca para abrigar definitivamente as vítimas da
catástrofe apresentaram rachaduras que comprometem suas estruturas. Segundo a
construtora, o terreno onde os prédios estavam sendo construídos cedeu com as
chuvas. Um deles terá que ser inteiramente demolido e reerguido. O outro
passará por reforma estrutural. Cada um custou R$ 2 milhões da verba total de
R$ 27 milhões liberados pela Caixa, que ainda analisa quem pagará pela
reconstrução. Com isso, a promessa de entrega destes apartamentos, marcada para
julho deste ano, foi adiada indefinidamente pela construtora. Em 2009, a Imperial foi
investigada pela polícia por fraudes em licitação. (jornal de hoje)
Ao procurar maiores informações sobre o assunto, ficamos sabendo que as casas rachadas pertencem ao projeto eleitoral MINHA CASA, MINHA VIDA (isso é que é uma vida bandida!). Porém, muita gente lê sobre o assunto só na primeira página (até porque desgraça é o prato predileto de muitos) pela falta de hábito de ler muita coisa. E entende mal. Quem leu o assunto na primeira página deve ter pensado que o culpado da desgraça seria ... o batalhão.
Alguém acredita que pertencer ao tal projeto do governo - tão usado para arrecadar votos - não seria motivo suficiente para o nome do projeto, tão comentado como um bem ao povo, deveria aparecer em letras garrafais? A não ser que ...
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