Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sábado, 18 de junho de 2011

Alô paulistas. Hoje é seu dia, às 15 horas

 VAMOS NOS LIVRAR DO CABRESTO


A vitória, a nossa vitória, depende de cada um de nós.

Quanto o maior o número de pessoas, mais nos sentiremos orgulhosos

Além de exigir o que nos é devido,
é a grande oportunidade de conhecer uns aos outros.



Cidadãos indignados farão sábado “Marcha pela Ética” em São Paulo — e o movimento se espalha para o Rio e Floripa
 
Amigos, dependendo de como as coisas acontecerem, pode estar começando, com os fatos que a leitora e amiga do blog Ana relata abaixo, um embrião de movimento dos “indignados” no Brasil – só que, diferentemente do que está ocorrendo na Europa, o estopim não foi constituído por jovens universitários “contra tudo isso que aí está”, mas numa conversa entre duas amigas já na meia idade, revoltadas com a falta de ética em curso no país.

Pode ser o início de algo grande — ou não. Vai depender de os cidadãos concordarem com as premissas do movimento, que é informal e sem líderes, se mobilizarem, colocarem sua indignação em prática, ou continuarem a reclamar sem fazer nada de prático.

Leiam o Post do Leitor de Ana, que inclui, no final, o texto da convocação para o ato de protesto que foi organizado em São Paulo.

No final de maio uma amiga minha postou em sua página do Facebook uma nota reproduzindo notícia segundo a qual o ex-presidenciável tucano José Serra e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) haviam, de público, minimizado a multiplicação escandalosa do patrimônio do ex-chefe da casa Civil da Presidência, Antonio Palocci.

Começamos a trocar mensagens, indignadas, e concluímos que a oposição no Brasil não existe de fato. Fraca, desarticulada… Então a oposição real, somos nós, o povo brasileiro. E oposição não a este ou aquele governo, oposição a todos as barbaridades e injustiças que toleramos, de responsabilidade de que partido for, de que instituição for, inclusive do Judiciário.

E, no papo, chegamos também à conclusão de que só ficar assistindo e lendo absurdos e reclamando, reclamando não nos levará a lugar nenhum. Daí propus a ela fazermos algo concreto. O quê? Sei lá, uma manifestação concreta! Um encontro… Quem sabe uma marcha? E assim nasceu a Marcha pela Ética!

Fiz a página, com um desabafo, e convidei uns 60 dos meus amigos. Os que gostam de debater política (já sabia quais eram, em função da campanha presidencial), minha amiga Cida fez o mesmo e – surpresa!! –, em 24 horas tínhamos a adesão de 1.500 pessoas…

Isto foi há uns 15 ou 20 dias e hoje somos vários milhares de membros.

Muito bom, um espaço para desabafar, debater e praticar a cidadania.

E o evento mesmo acontecerá no próximo sábado, dia 18, às 15 horas no Parque do Povo, aqui em Sampa.

Fiz a página, lançamos a ideia e agora tem que acontecer. Já temos muitas confirmações, mas não sou do ramo, não lidero nada nem arrisco dizer quantas pessoas comparecerão. No ofício que encaminhei à Polícia Militar, solicitando segurança, informei de 200 a 1.000 pessoas pois, realmente, não temos a menor ideia.

E não temos ninguém, nada nos ajudando. Não teremos faixas, nem carro de som, nem nada. Cada um, preferencialmente de branco, levará uma cartolina. Só teremos um megafone e um pódio onde os que quiserem poderão subir e terão uns 30 segundos para manifestar sua indignação.

E fecharemos cantando o Hino Nacional.

Importante: o movimento (como a página) é apartidário, sem ONGs, sem sindicatos e sem políticos. Apenas cidadãos!

Como se trata de um encontro pacífico, pela Ética, acreditamos que poderá atrair muitos cidadãos indignados como nós.

Estamos indignados contra muita coisa, que inclui ações do governo, ações e omissões da oposição, setores do Judiciário, as posturas dos partidos políticos em geral, com as exceções de praxe.

Alguns amigos podem achar que sou maluca, mas acredito firmemente que os brasileiros devem exercitar cidadania. Precisamos parar de reclamar sozinhos para reclamar em bloco. Nada revolucionário, apenas nosso desejo de ver o país e povo serem tratados com mais seriedade, respeito e ética…


Em tempo: O Rio está definindo a data para a Marcha…lá.

E Floripa vai com a ‘marcha’ engrossar o Dia do Basta, dia 02 de julho. É, Setti, o povo tá bravo mesmo!

Agora, o texto da convocatória:

MARCHA PELA ÉTICA!!!

Nós, cidadãos do Brasil, todos os dias somos informados (especialmente pela imprensa escrita) de golpes, conchavos, corrupção, impunidade, injustiças e falta de ética de grande parcela dos políticos do nosso país!

Cansados de apenas reclamar, nos unimos e lançamos (no face) a MARCHA PELA ÉTICA!!!

Movimento pacífico, APARTIDÁRIO, sem ONGS, sem SINDICATOS, sem POLÍTICOS! Apenas CIDADÃOS! Cidadãos INDIGNADOS com fatos como Palocci, Haddad, cartilhas, ortografia, Battisti, Belo Monte, bombeiros, denúncias que nunca chegam às últimas consequências contra políticos de todos os partidos, sejam do atual governo, sejam da atual oposição… enfim, CIDADÃOS cansados do DESRESPEITO com nosso país, sua cultura, suas riquezas, seu povo…nós!

A Marcha pela Ética acontecerá em São Paulo no sábado, dia 18 de junho, às 15 horas no Parque do Povo, Av. Henrique Chamma, 590, no bairro do Itaim-Bibi. Aberto a todos!

Será um encontro pacífico e seguro (o 23º Batalhão da PM estará garantindo nossa segurança). Todos preferencialmente de branco …bandeiras, só brancas…

Vamos juntos manifestar nossa INDIGNAÇÃO. Vamos juntos exigir ÉTICA!!!

O BRASIL unido pela ÉTICA!!!























































Um comentário:

  1. Malandro é o gato!
    Os economistas gostam de estratagemas complicados, quando , na verdade, as coisas são bem mais simples do que poderia parecer. Há, por parte dos cientistas sociais, uma tentativa hercúlea de se entender os acordos entre os agentes econômicos, coroando-se os contratos implícitos ou explícitos com todos os incentivos e restrições cabíveis, de forma a se obter o objetivo procurado para ambas as partes envolvidas, resumidamente o Agente e o Principal. Fazer funcionar um sistema de incentivos, estabelecendo contratos ideais, é a pedra de ônix que procuramos para que uma sociedade livre e equilibrada possa prosperar.

    O contrato ótimo seria aquele que atendesse aos objetivos do principal a um menor custo, dando para o agente o retorno tal que não lhe permita desviar-se da conduta esperada pelo principal. O agente teria também que respeitar certas restrições. Claro, quando há uma estrutura legal e instituições que funcionem a contento, os contratos são simples e facilmente executáveis. Quando , entretanto, a bagunça jurídica reina, maior a necessidade de se impor restrições; o que abre espaço tanto para o agente ou o principal buscarem atingir maiores lucros. Quem definir pior suas estratégias ou restrições, perde mais.

    Se imaginarmos que o nosso legislativo, representando o povo brasileiro – o principal - pode ter alguma influência sobre as estratégias do executivo, representando os pactos que moldaram a conduta de certos grupos políticos – o agente - poderíamos travar a dilapidação de nossas riquezas com um contrato social simples de ser executado.

    Assim, quero postular concretamente limites aos projetos que põem em risco nosso futuro. Falo especificamente dos projetos de energia (hidroelétricos e outros) que a turma industrial gostaria de espalhar Brasil afora. Pouco importa se vão prejudicar o Pantanal ou o Amazonas. O que importa é fazer um duto do Norte ou Centro-Oeste para o Sudeste.

    A pergunta simples seria a seguinte: o que ganham os moradores do norte ou centro-oeste com esses projetos? Pelo custo ambiental propalado, intuo que seria prejuízo certo, além da favelização de regiões que antes só existia a pobreza. Neste novo contexto, ter-se-ia pobreza e favela. Mas qual o contrato social que poderia resolver esse impasse? Simples. O Plebiscito.

    A proposta do blog Chutando a Lata seria a de que cada localidade deveria, através de plebiscito, votar pela efetivação do projeto, quando este envolvesse uma extensa região ou tivesse valor significativo que pudesse comprometer o orçamento do município ou do Estado. Quanto ao Pantanal, se os cidadão de Mato Grosso votarem pelas hidroelétricas na região, então o processo de regularização do projeto poderia prosseguir em seu tramite legal. O que não pode acontecer é a turma do sudeste decidir o que vai fazer em outras regiões do Brasil sem que os moradores locais o permitam. É como aparecesse um galo no meu galinheiro querendo, além de ciscar , dominar as minhas galinhas. Para que o pau não cante ou a corrupção corra frouxa, um acordo social tem que ser obtido. O Plebiscito sacramentaria tal acordo. Num mundo democrático é , através do Congresso Nacional, que poderemos colocar limites à degradação e à dilapidação de nossas regiões e recursos naturais. Se a democracia entre nós ainda respira, poderemos acordá-la dessa catatonia doentia de se preocupar com questões menores. Para os assuntos importantes não podemos deixar de opinar.

    Democracia já!

    PS: A boa coincidência existe, tanto quanto existem homens bons e honestos a rodo nesse país. Hoje, em sua coluna no Correio Braziliense, Rubem de Azevedo Lima, retoma o tema: Catástrofes anunciadas. Cita os projetos que podem colocar em risco a nossa segurança e os vastos ecossistemas que ainda existem aqui. São os projetos da Usina Nuclear em Angra e o da usina hidrelétrica de Belo Monte que inundará 500 km 2 do território paraense . Para que todos sejamos partícipes dessas loucuras, clama que Dilma deveria propor ao Congresso plebiscito para a efetivação desses projetos.

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