Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Enquanto isso, no velório...

... do Congresso Nacional:




Da mesma forma que menininhos pegam uma nave de plástico e brincam de astronauta, ou  menininhas brincam de mamãe com uma bonequinha, o pessoal que se elegeu brinca de parlamentar, como vimos na situação ridícula a que se expuseram os deputados na última quinta-feira.

Para deixar uma imagem ainda mais patética, um dia a Câmara Federal forjou um vídeo  para fingir que havia gente na votação relâmpago do CCJ, e, no outro, admitiu que a sessão poderá ser anulada.  Não se sabe ainda se foi por medo da mídia ou de algum fantasma, afinal não deve ser muito confortável competir com o sobrenatural.  Ainda mais para quem só sabe competir por dinheiro,  que para os fantasmas não significa nada.


Para deixar registrado o que se apagará da memória dos eleitores: 
  • Para manter alguma credibilidade, o presidente da Câmara criticou a presença de apenas dois parlamentares.  E ainda teve a coragem de pedir que seja analisada  a freqüência  da votação do CCJ, quando seria mais adequado  que analisassem a completa ausência  Mas seria muito exigir que compreendam tal coisa.

  • Para evitar  que torne a ocorrer a vergonhosa falta de compromisso parlamentar, disse o presidente que haverá uma conversa com João Paulo Cunha (PT-SP) para resolver o assunto.  O mesmo João Paulo Cunha que já fez a mesmíssima coisa:  assinar presença e ir embora.   

  • Disse ainda que é necessário avaliar se as matérias têm impacto na sociedade, ou implicariam em algum tipo de problema. “Não estou com uma preocupação exagerada porque ali foram (votadas) concessões de rádio, cabia análise constitucional. “ Marco Maia ignora que o problema maior nem é o que foi votado, mas a falta de compromisso parlamentar com o cargo que exercem.   

É nisso que dá padre com coroinha de um lado,
um presidente sem escrúpulos do outro
e vabagundos no meio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Opinião dos leitores