“Um coroinha com um padre,
podia dar o quê?”
Só podia, mesmo, dar em missa... de sétimo dia.
A frase na cor roxa foi dita, em tom de deboche, pelo deputado
Colnago - que já foi coroinha, se dirigindo ao também deputado
Luís Couto - que é padre (?) -
numa sessão-fantasmagórica em que a CCJ-Comissão de Constituição e 'Justiça' votou 118 projetos, com o plenário vazio e em apenas tres minutos.
Se o Congresso Nacional já estava nas últimas há muito tempo, nós que acompanhamos seus estertores, comemoraremos seu final com uma missa de sétimo dia na próxima quinta-feira.
É bom lembrar que a morte definitiva deste atual Congresso Nacional, não significa que ele seja fechado, pois estamos numa democracia, ao menos oficialmente. Sua morte é em relação à falta de compostura (como neste último caso), falta de crebidilidade, falta de seriedade, pouquíssima consistência pelo tipo de gente que finge ser parlamentar mas apenas se abriga por lá, falta de respeito, falta de honestidade, falta de decência, falta de compromisso, falta de dignidade, ... Ou seja, o que hoje nosso parlamento tem em excesso é a falta.
O pior foi perceber como os dois únicos bobo-alegres, que brincaram de deputados numa sessão inexistente, tanto pela lógica quanto oficialmente, ainda riram de si mesmos e dos coleguinhas alucinados que perderam a noção do que é compromisso. E ver como a própria Câmara forjou o vídeo suicida para fingir que ainda estão vivos.
ESSA SESSÃO FANTASMAGÓRICA REPRESENTA A LIBERDADE
PARA QUE SE DESRESPEITE AQUELA MUVUCA
QUE UM DIA FOI NOSSO CONGRESSO NACIONAL
Como pessoas elegantes, não debocharemos nem riremos deles, simplesmente lhes dedicaremos o que merecem: uma missa de sétimo dia. Portanto, chamem o padre e o coroinha.
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