No país da impunidade,
nem as vassouras escapam
"Eram 594 vassouras - uma por parlamentar - fincadas diante do Congresso pelo movimento contra a corrupção. Mas 50 delas foram furtadas em Brasilia." (O Globo de hoje). Que alívio, heim? Daqui a pouco não haverá mais nem uma e estarão livres da sensação desagradável de estarem sendo ridicularizados.
- Só não entendi ainda porque roubamos tanto, mesmo sem precisar! - diz um novato (com menos de trinta anos no cargo de deputado)
- Peraí, roubamos, não, porque não somos ladrões.
- Então... somo cleptomaníacos?
- Claro que não! Somos normais e muito respeitáveis. Só temos que provar nosso poder e a estupidez dos eleitores que, depois de tanta roubalheira e falta de instrução, ainda nos chamam de doutô.
Três estágios para
chegar à deterioração ética: - Trecho do artigo de Reinaldo Polito, que já escreveu l9 livros muito vendidos e é mestre em ciências da comunicação, palestrante e professor de expressão verbal. Site: www.reinaldopolito.com.br
· Não sentir medo - A certeza de que não
será punido e não ter medo de sofrer
alguma represália. Se uma pessoa tiver
receio de que será punida, irá refrear seus impulsos e não cometerá o crime. O
que anima o ato de delinqüência é o baixo risco de punição.
· Não sentir vergonha - Ao cometer o
crime, o político não sente vergonha ou medo de ser ridicularizado ou
menosprezado pela sociedade, pois a falta de escrúpulos e de princípios já se
instalou de forma tão acentuada no seu caráter que essas circunstâncias não
aborrecem seu sono.
· Não
sentir culpa. Como diz o psicoterapeuta Flávio Gikovate: culpa é a
capacidade de se colocar no lugar do outro. Quando sentimos na própria pele o
mal que fazemos à outra pessoa, estamos experimentando o sentimento da culpa.
Se um político desvia o dinheiro que seria usado para a compra do leite das
crianças ou para a aquisição de ambulâncias destinadas aos pobres
desprotegidos, a culpa passou longe de suas preocupações. ... um dos maiores pesadelos do político é perder uma
eleição.
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Não adianta querer que essa trupe não se reeleja, pois têm a seu favor tanto o nosso dinheiro para campanhas eleitorais quanto a falta de instrução dos eleitores. Nossa única arma, atualmente, é usar o recurso da intimidação, pela ridicularização ou pelo menosprezo. É preciso que se sintam diminuídos, ou melhor, percebam qual seu verdadeiro minúsculo tamanho.
Perdão pelo 'engano' no uso da palavra no título.
Como da vez anterior, é um problema de contaminação.
Uma verdadeira Pérola!
ResponderExcluirCasa da Mãe Joana...nota DEZ!
BJUSSSSS
ESSES TRÊS PHODERES DA REPÚBLICA SÓ FAZEM FUDER O BRASIL.
ResponderExcluirO EXECUTIVO E O LEGISLATIVO A GENTE COMPREENDE,POIS SÃO ELEITOS POR UMA GRANDE MAIORIA IGNORANTE,PORÉM O JUDICIÁRIO É INEXPLICÁVEL.
TOM