Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Missa de sétimo dia em homenagem a vossas excrecências


No país da impunidade,
nem as vassouras escapam

"Eram 594 vassouras - uma por parlamentar - fincadas diante do Congresso pelo movimento contra a corrupção.  Mas 50 delas foram furtadas em Brasilia."  (O Globo de hoje).  Que alívio, heim?  Daqui a pouco não haverá mais nem uma e estarão livres da sensação desagradável de estarem sendo ridicularizados.


- Só não entendi ainda porque roubamos tanto, mesmo sem precisar! -  diz um novato (com menos de trinta anos no cargo de deputado)
- Peraí, roubamos, não, porque não somos ladrões.
- Então... somo cleptomaníacos?
- Claro que não!  Somos normais e muito respeitáveis.  Só temos que provar nosso poder e a estupidez dos eleitores que, depois de tanta roubalheira e falta de instrução, ainda nos chamam de doutô.

Três estágios para chegar à deterioração ética:  - Trecho do artigo  de Reinaldo Polito, que já escreveu l9 livros muito vendidos e é mestre em ciências da comunicação, palestrante e professor de expressão verbal.  Site: www.reinaldopolito.com.br
·  Não sentir medo - A certeza de que não será punido e não ter medo de  sofrer alguma represália.  Se uma pessoa tiver receio de que será punida, irá refrear seus impulsos e não cometerá o crime. O que anima o ato de delinqüência é o baixo risco de punição.
·  Não sentir vergonha - Ao cometer o crime, o político não sente vergonha ou medo de ser ridicularizado ou menosprezado pela sociedade, pois a falta de escrúpulos e de princípios já se instalou de forma tão acentuada no seu caráter que essas circunstâncias não aborrecem seu sono.
·  Não sentir culpa. Como diz o psicoterapeuta Flávio Gikovate: culpa é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Quando sentimos na própria pele o mal que fazemos à outra pessoa, estamos experimentando o sentimento da culpa.   Se um político desvia o dinheiro que seria usado para a compra do leite das crianças ou para a aquisição de ambulâncias destinadas aos pobres desprotegidos, a culpa passou longe de suas preocupações.  ...   um dos maiores pesadelos do político é perder uma eleição.
***
Não adianta querer que essa trupe não se reeleja, pois têm a seu favor tanto o nosso dinheiro para campanhas eleitorais quanto a falta de instrução dos eleitores.  Nossa única arma, atualmente, é usar o recurso da intimidação, pela ridicularização ou pelo menosprezo. É preciso que se sintam diminuídos, ou melhor, percebam qual seu verdadeiro minúsculo tamanho.

Musiquinha já bastante conhecida, mas bem de acordo.para finalizar a página.



Perdão pelo 'engano' no uso da palavra no título.
Como da vez anterior, é um problema de contaminação.


 




2 comentários:

  1. Uma verdadeira Pérola!
    Casa da Mãe Joana...nota DEZ!
    BJUSSSSS

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  2. ESSES TRÊS PHODERES DA REPÚBLICA SÓ FAZEM FUDER O BRASIL.
    O EXECUTIVO E O LEGISLATIVO A GENTE COMPREENDE,POIS SÃO ELEITOS POR UMA GRANDE MAIORIA IGNORANTE,PORÉM O JUDICIÁRIO É INEXPLICÁVEL.
    TOM

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