Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sábado, 4 de agosto de 2012

Reinaldo de Azevedo ao som da MPB


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Em seu artigo  Seiscentos mil fatos tiveram de ser transportados pelo esquema criminoso num carro forte  (http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/seiscentos-mil-fatos-tiveram-de-ser-transportados-pelo-esquema-criminoso-num-carro-forte/), Reinaldo Azevedo fala sobre o mensalão e a exposição dos crimes do mensalão feita  pelo Procurador-geral Roberto Gurgel.

Comenta, também, sobre o final da exposição em que Gurgel se refere a uma música de Chico Buarque, um PTista típico, um socialista-populista daqueles que acham que os bens de todos devem ser divididos com o povo... menos os bens dele, é claro. 


 
 Trecho do artigo de Reinaldo de Azevedo:

Ontem, quando deixava a sala para me dirigir ao estúdio da VEJA para gravar o programa (ver post), ouvi as palavras quase finais do procurador-geral, Roberto Gurgel, ao encerrar sua peça acusatória:
“Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações”
É trecho do “Vai Passar”, de Chico. E Gurgel se referia justamente àqueles que protagonizaram o escândalo que ficou conhecido pelo nome-fantasia de “mensalão”, mas que deve ser entendido como “formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva…”.

 
Pois é… 
Em 2006, o mensalão já era de todos conhecido, e o homem do “Apesar de Você” e do “Vai Passar” subiu no palanque de Lula. Em 2010, no de Dilma. Alinhou-se, em suma, com os “envolvidos em tenebrosas transações” enquanto a “a nossa pátria mãe dormia tão distraída” (huuummm…).

 
O problema da “arte engajada” é que, geralmente, tem também uma agenda. Duvido que Chico tenha imaginado que um dia a sua canção se prestaria a isso. Afinal, segundo a lógica “da virada”, só existem o “nós” contra “eles”, um “nós” composto de homens honrados e um “eles”, de desonrados. E isso é um tolice e uma mentira.

Vai passar!
“Um dia”, seremos feitos só de indivíduos preocupados em cuidar da própria vida, tomando o cuidado de não importunar a dos outros. E nunca mais diremos “um dia…”. Eis uma “vertigem visionária que não carece de seguidor”, como disse um cantor.

 
Por Reinaldo Azevedo

VÍDEO COM A MÚSICA DE UM GRANDE COMPOSITOR
que defende os mais necessitados, reclama da situação de seu país,  
cobra e exige dos outros, mas, quando chega na hora, não faz nada além de
falar em prosa e verso.










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