Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Você admite ser reprimido ? - II -


A busca da hegemonia
(a supremacia de um povo sobre outros)
Otávio Cabral



O artigo nos ajuda a conhecer melhor Franklin  Martins, ministro do governo L.I..  Um ex-militante contra o autoritarismo,  que hoje é favorável à censura.





"A estratégia de supressão da verdade no Brasil caminha em três frentes, conforme os ensinamentos do comunista italiano Antonio Gramsci. Na semana passada foi dado mais um passo importante nessa direção


Há dois meses, um político respeitável(*) testemunhou uma cena insólita no gabinete do presidente Lula. Aliado de primeira hora do governo, ele discutia estratégias eleitorais com o presidente. De repente, sem se anunciar, irrompeu na sala o ministro Franklin Martins, da Comunicação Social, eufórico, com as mãos ocupadas por recortes de jornal com notícias sobre a criminosa ofensiva desencadeada pela presidente da Argentina contra a imprensa. Citando trechos das reportagens, Franklin se entusiasmava com a ousadia de Cristina Kirchner em sua guerra contra os jornais e emissoras de televisão argentinos. 

O presidente ouviu o relato, passou os olhos pelos recortes e fitou o visitante, como se pedisse sua opinião sobre o assunto. "A Argentina é que deveria invejar nosso modelo de liberdade ", disse o político. Franklin apanhou os recortes e deixou o gabinete. A conversa voltou ao tema anterior, eleições, mas deixou no ar um intrigante clima de constrangimento.  Franklin Martins foi militante partidário enquanto exerceu a profissão de jornalista, até tornar-se Ministro da Supressão da Verdade do governo Lula. 

A estratégia se dá em três frentes, seguindo a cartilha do italiano Antonio Gramsci (1891-1937). Ele ensinou que o comunismo pode ser implantado sem uma resolução nos padrões bolchevistas desde que se suprimam as vozes discordantes até que os militantes obtenham a hegemonia cultural da nação.


A primeira frente da estratégia consiste em criticar a imprensa livre em toda oportunidade, havendo ou não motivo para isso, de modo que, aos poucos, vá se disseminando a descrença em tudo que é publicado sem a chancela oficial do governo ou do partido.


A segunda frente é focada em fazer e apoiar leis que tornem cada vez mais inviável o exercício da imprensa livre. São leis que tentam submeter os jornalistas a organizações de controle dominadas por agentes partidários e governamentais e as de origem econômica que visam a minar gradativamente as fontes de financiamento da imprensa pela iniciativa privada na forma de anúncios.


O terceiro mandamento gramsciano determina que, na busca da "hegemonia cultural"", o comunista deve criar ou apoiar jornais, revistas e redes de televisão controlados pelo partido, para que eles concorram com a imprensa livre na busca da atenção de leitores e telespectadores. Dessa maneira, ensina Gramsci, o militante comunista pode fazer seu proselitismo fingindo que está defendendo os interesses gerais da população ou lutando para elevar o nível do jornalismo praticado no país. Tudo enganação. O único objetivo é atingir a "hegemonia cultural", quando então caberá ao partido determinar o que é versão e o que é fato.

A estratégia teve na semana passada mais um avanço em sua vertente número 3. O presidente Lula compareceu à inauguração da TV dos Trabalhadores (TVT - http://www.smabc.org.br/hotsites/tvt/tvt.htm), uma concessão dada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que investiu 15 milhões de reais no projeto dinheiro oriundo do imposto compulsório descontado dos trabalhadores. Lá, de novo, estava Franklin Martins, elogiando o modelo. O canal. mantido com dinheiro de impostos, terá parte de sua programação produzida pelo governo. "Isso é uma revolução. Mas é irreversível e está apenas começando", disse o ministro Martins, orgulhoso como um prefeito que inaugura uma ponte.


Desde 2007, Martins passou a despejar dezenas de milhões de reais em cerca de 3000 pequenas emissoras de rádio no interior do Brasil. Cada uma delas recebe de 5000 a 10000 reais por mês, o preço que cobram para divulgar apenas notícias de interesse do partido e do governo. "Nós, por convicção ou necessidade, já tendemos a ser governistas. Ainda mais agora, recebendo verbas para financiar nosso funcionamento, a adesão ao governo Lula é total. Não há rádio ou TV no interior do país que fale mal do governo", diz um deputado da base aliada, dono de uma emissora de rádio em um pequeno estado do Norte. Citando a própria experiência, ele acrescenta: "Hoje, mais de 50% do orçamento da minha emissora vem de verbas federais. Antes do Lula, a rádio dependia do prefeito. Com o dinheiro do governo, já modernizamos os equipamentos e reformamos a sede da emissora. Os locutores e apresentadores estão orientados a dizer que tudo o que o governo faz é sempre bom".


Na semana passada, durante uma manifestação no Rio de Janeiro contra a censura aos programas humorísticos. Marcelo Madureira, do programa Casseta & Planeta, da Rede Globo, fez um desabafo. Perguntado sobre quem estaria por trás do cerco que se tenta fazer às liberdades, respondeu:  "É o seu Franklin Martins e essa picaretagem lá que ficam mandando recadinhos para a gente, que não pode fazer piada". O Palácio do Planalto tem "lembrado" a emissoras que o governo é o responsável pela renovação das concessões dos canais de televisão. Tem lembrado também que é o governo que define o destino das milionárias verbas de publicidade das empresas estatais, que patrocinam programas e eventos televisivos. Os recados não chegam em forma de piada. Viva a "hegemonia cultural". "


(*) Não citar o nome do político "respeitável", que testemunhou o fato, torna a narrativa passível de desconfiança, o que poderá ser usado oportunamente pelos franklins martins. 

Acima está o método muito usado por L.I.  Antes que os  'franklins' acusem o artigo, já deixamos em evidência qual seria sua acusação, diminuindo, assim, o poder de sua  crítica.





5 comentários:

  1. Ah é isso que tu chama de politico respeitavel? Alguem que sai correndo pra contar coisas que supostamente teria ouvido! kkkkkkk

    ResponderExcluir
  2. DIGA QUAL É SEU NOME. NÃO SE ESCONDA. ANONIMATO É COISA DE COVARDE.

    ResponderExcluir
  3. REcebi um vídeo que mostrava esse careta afirmando que a ordem era para matar o embaixador americano sequestrado por ele e outros terroristas,caso não conseguissem seu objetivo.Repassei apenas para a ju.Quem quiser peça à ela

    ResponderExcluir
  4. TOM,
    Ainda não vi este vídeo, mas deve ganhar uma página especial, como o outro que você mandou (nuestros impostos)

    ResponderExcluir
  5. voces querem uma imprensa livre para que? Sabiam que liberdade exige responsabilidade? onde está a responsabilidade diante de tanta acusasões que fazem? Besteiras que nem mesmo voces acreditam. Olha se querem liberdade de expresão tenham primeiro responsabilidade, não se deixem levar pelo ódio, que é o voces estão destilando. Olhem o brasil e, o povo brasileiro sem essas paixões, sem esse ódio que estão alimentando.

    ResponderExcluir

Opinião dos leitores