Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


domingo, 12 de setembro de 2010

Charge de Claudio Paiva - o jeito PTista de ser


  
Charge de Cláudio Paiva...

 Com agradecimentos a Erenice Guerra,
provável inspiradora da charge acima


Parece que os PTistas adoram um desafio.  Agora, às vésperas das eleições, vem à tona o caso do pimpolho de Erenice Guerra, braço direito de Dilma Rousseff. 

O filho de Erenice, que hoje ocupa o cargo de ministra deixado pela candidata do PT, é intermediário entre os interesses de empresas privadas com o governo, comprovado pelo próprio diretor dos Correios.

Veremos, então, o presidente da república e seu partido  negarem mais essa tramóia de maneira enfática, como sempre fazem e já fez a própria candidata petista.  Segundo eles, seria mera apelação eleitoreira da oposição.   Aliás, a revista que lançou a acusação se antecedeu a esse comentário repetitivo e previsível . 

Em relação ao caso, a candidata PTista disse que "confia em Erenice", o que não significa nada.   L.I. afirmou que daria um cheque em branco a Roberto Jefferson, antes que ele fosse cassado por 313 votos por causa do escâncalo do mensalão.  

A candidata também não deixou por menos, jogou a culpa no colo do governo, afinal  L.I., ao contrário dela, "se garante" . "Esse é um assunto governamental", disse ela, embora o tal assunto governamental envolva o seu braço direito.

Talvez...

  • L.I. nunca saiba de nada;

  • os eleitores PTistas desconheçam a gravidade de mais esse caso;

  • A candidata PTista seja canhota. 

Ou, então, pode ser que o PT não seja apenas um mutreteiro. Quem sabe cometam tanta barbaridade  pelo prazer de comprovar a fidelidade de  seus ignaros eleitores? Gritar "fazemos de tudo, durante anos, e nada pode nos atinge!"   É, sem dúvida, um grande desafio.






10 comentários:

  1. Receita para fazer um político à moda brasileira.

    “Pegue duas medidas de estupidez
    Junte trinta e quatro partes de mentira
    Coloque tudo numa forma
    Untada previamente
    Com promessas não cumpridas
    Adicione a seguir o ódio e a inveja
    Dez colheres cheias de burrice
    Mexa tudo e misture bem
    E não se esqueça antes de levar ao forno temperar
    Com essência de espírito de porco
    Duas xícaras de indiferença
    e um tablete e meio de preguiça.”

    (parte da letra da música “Os Anjos” da legião Urbana)

    Anderson Leite Lima

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  2. Quanto a sua pergunta no Blog do Rodinei, respondi lá, e reproduzirei aqui também.

    Querida Jurema

    No final da década de sessenta, mais precisamente em 1968, quatro anos após o golpe militar, operaram, propositadamente, uma grande mudança no ensino médio brasileiro.

    Com uma canetada só, retiraram da grade curricular do ensino médio a Sociologia e a Filosofia. E, para dizer que nada colocaram nos seus lugares, tornaram, através do Decreto-lei 869/68, OSPB - Organização Social e Política Brasileira e EMC - Educação Moral e Cívica matérias obrigatórias em todos os colégios.

    Impuseram-nos duas disciplinas, boas e necessárias, por sinal. Porém, tingidas com as cores desbotadas das ideologias reinantes. O produto era muito bom, mas estava mal embalado.

    Certamente, conviveriam, pacificamente, Filosofia, OSPB, Sociologia e EMC, inexistindo quaisquer prejuízos para os estudantes da época e do futuro. Se as exclusões não tivessem acontecido, teríamos, seguramente, no momento atual, muito mais cabeças pensantes.

    Vivíamos sob o peso do famigerado AI-5, que correspondeu à fase mais repressiva do regime militar cujo “slogan” era “Brasil, ame-o ou deixe-o”. A história dessa fase, que teve seu apogeu no ano de 1968, é, além de dolorida, incompleta, pois, até hoje não se sabe ainda quantos sucumbiram à tirania ideologizada nas cabeças dos mandantes da época.

    amentavelmente, deixamos, por décadas, de estimular o pensamento que hoje é, sem dúvidas, a mercadoria mais rara e cara em qualquer país, sobretudo naqueles que querem alcançar o desenvolvimento e equiparar-se ao chamado Primeiro Mundo.

    Sinceros e fraternos abraços

    Anderson Leite Lima

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  3. Anderson, via a matéria OSPB com tanta má vontade, pelo tipo de imposição que representava, que não conseguia ver o que poderia ter aproveitado de bom. E esse 'Brasil, ame-o ou deixe-o', me lembra logo a resposta que andava nos vidros dos carros: "O último a sair apague a luz." Lembra?

    Mas fiquei na dúvida quando o Rodinei comentou a influência dos militares naquelas filas da escola que você lembrou no seu blog. Nâo foi influência da ditadura militar porque isso já acontecia antes (em l954 eu estudava no Pedro II).

    Fiquei imaginando se não teria sido por influência da ditadura de
    Getúlio Vargas. Mas talvez não. Provavelmente fosse natural, na época, esse tipo de comportamento nas escolas. Não sei se também era assim nas escolas particulares. Você estudou em colégio particular?

    Um abração, Ju

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  4. Ju e Rodnei

    Tenho 63 anos de idade, portanto já era bem crescido em 1964.

    O ensino de Sociologia e Filosofia, antes de 1964 era só para aqueles que optavam pelo curso clássico, isto é para quem ia fazer vestibular nas áreas que hoje chamam de humanas.

    Antes de 1964, nos três últimos anos, no que se chamava de curso científico, optava-se para uma de três área, o clássico, que tinha Filosofia e Sociologia, o de exatas, que tinha muita matemática, física e química e o de biológicas que tinha o forte em biolofia e química.

    Como estudei administração de empresas, optei pelo curso exatas.

    Me corrijam os meus contemporâneos, uma vez que já lá se vão muitos anos.

    Em 1968 entrei para a Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG em Belo Horizonte. Na mesma época em que Dilma diz que estava lá. Não me lembro dela na faculdade. O que me lembro é que o CLINA, movimento do qual Dilma participava, não era pró democracia. Muito antes pelo contrário, era pró ditadura do proletariado.

    Conheci os irmão do mentor poléitico de Dilma 9Apolo Lisboa) o Apelix Lisboa, que era membro da Primeira Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, por isto sei muito bem qual era a filosofia de Dilma.

    Na faculdade muitas vezes fui ostilizado pelo pessoal do DA porque nunca concordei com a ditadura do proletariado ou com o socialismo. Sempre fui favorável a democracia.

    Não podemos nos esquecer que aquele era um tempo de Guerra Fria e que a esquerda no Brasil não era pró democracia.

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  5. Jurema

    O que noto pelos comentários que tenho lido na União de blogueiros evangélicos, na qual o Blog Brasil Liberdade e Democracia é membro, é que a grande maioria dos evangélicos não apoia Dilma Rousseff devido a sua posição fovorável ao aborto, a lei da homofobia, a regulamentação da profissão de prostituição.

    Nós evangélicos acreditamos que Deus ama o homossexual, mas abomina a prática do homossexualismo. Queremos ter a liberdade de dizer isto sem que sejamos processados por atentado contra os direitos humanos como está explicito no PNDH-3 e no PL-122.

    Com relação as demais religiões, queremos ter a liberdade de dizer o que pensamos. Isto não é preconceito, queremos a liberdade de fazer proselitismo de nossas crenças, pois Jesus disse "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura". Liberdade de religião é isto é eu poder dizer publicamente, em praça pública no rádio ou na TV em que eu acredito.

    Outra coisa que nós evangélicos queremos é que a responsabilidade da educação de nossos filhos seja nossa e não do estado. Não queremos que nossos filhos sejam ensinados nas escolas de que a prática do homossexualismo é natural, quando acreditamos que esta prática é abominável aos olhos de Deus.

    Não concordamos, com a regulamentação da profissão de prostituição, uma vez que cremos ser a prostituição degradante tanto para o homem como para a mulher e um atentado aos direitos humanos. O PNDH-3 estabelece a regulamentação da profissão de prostituição.

    Há, infelizmente, alguns evangélicos que pensam diferente, assim como há muitos católicos que também pensam diferete.

    Mas tenho certeza de que a posição da CNBB é a mesma que eu tenho e que muitos evangélicos tem.

    Infelizmente também, como somos humanos, há muitos no meio evangélico que se dizem evangélicos para se aproveitar da ingenuidade do povo para se promover e que não se alinham com o que Cristo pregou e que praticam atos que foram condenados por Lutero.

    Exemplo disto é o que chamamos de Teologia da Prosperidade, onde se prega que quanto mais dinheiro dermos para determinadas igrejas mais bençãos receberemos de Deus.

    Esta crença é radicalmente contrária a teologia de Martinho Lutero. Para nós evangélicos, ou protestantes, com Deus não se negocia. As benção de Deus são de graça. Todo e qualquer sacrifício já foi feito por Jesus Cristo na Cruz, portanto não tenho que pagar nada para receber algo em troca de Deus.

    Acho que me delonguei muito no comentário. Me desculpe o longo comentário.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Em 31 de janeiro de 1962 o presidente da república João Goulart, acompanhado pelo primeiro-ministro Tancredo Neves e do Ministro da Educação Antônio de Oliveira Brito, assinavam decreto nomeando os membros do recém criado Conselho Federal de Educação (CFE).
    Buscando valorizar a autonomia dos estabelecimentos de ensino na montagem da grade curricular, a Indicação Nº 1 do CFE, homologado pelo MEC em 24 de abril de 1962, oferecia um complexo e flexível sistema curricular composto, no ciclo ginasial, por disciplinas obrigatórias (Português, História, Geografia, Matemática e Ciências), disciplinas obrigatórias complementares (Organização Social e Política brasileira, duas línguas estrangeiras modernas, língua clássica e desenho) e disciplinas optativas (línguas estrangeiras modernas, música, canto orfeônico, artes industriais técnicas comerciais, técnicas agrícolas).
    Pode-se dizer, então, que o surgimento da disciplina OSPB insere-se numa linha de consolidação das diretrizes educacionais de 1961, estabelecendo grade curricular com critérios unificados em âmbito nacional respeitando-se a pluralidade de opções locais. Nesta mesma perspectiva, o CFE não fixou um programa curricular para OSPB, mas estabeleceu os princípios e valores políticos pelos quais deveria se pautar. O documento que com maior propriedade revela o clima em torno da criação desta disciplina, talvez seja o artigo do conselheiro Newton Sucupira registrado no terceiro número da Documenta, publicada em março de 1962:
    Sucupira admitia que a atitude caminhava no sentido de superar a ausência de uma educação comprometida com a formação cívica dos estudantes brasileiros preparado-os para o exercício consciente da cidadania democrática. O gesto institucional, explicou ainda Newton Sucupira, respondia aos apelos interpostos nas primeiras décadas do século XX pelo escritor José Veríssimo em nome de um sistema de ensino comprometido com a integração nacional7. Por fim, o conselheiro interpretava a instituição da Nova Disciplina Organização Social e Política Brasileira “como um passo em direção à civilização cujos parâmetros, no âmbito curricular, eram dados pela disciplina “Instrução Cívica” em vigor na França desde 1885 e a “American Governement” na High-School” americana”.

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  8. Em síntese, ao instituir OSPB enquanto disciplina escolar o CFE expressava a vivacidade do debate em torno da instrução cívica presente na história da educação brasileira desde o advento republicano. Todavia, longe de pôr termos à questão, a medida apenas representou o prólogo de uma longa jornada que se estenderia até 1993, quando foi oficialmente extinta dos programas de ensino pela lei nº 8.663 de 14 de junho8. Por esta lógica, a incorporação da disciplina OSPB aos propósitos da educação moral e cívica do período autoritário, expressos no decreto lei nº 869/699, pode ser reinterpretada deixando de configurar o marco fundador para significar mais um evento na longa trajetória desta disciplina.

    No período compreendido entre 1962 e 1964, que corresponde à fase de criação da disciplina até o golpe militar de 1964, os livros escolares compuseram e representaram o rol de estratégias acionadas por conselheiros, autores, escolas e editoras que viabilizaram os primeiros passos da Organização Social e Política Brasileira no sistema educacional. Tão logo a medida anunciada foi autorizada pela União cinco manuais didáticos foram publicados.

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  9. Cleber Santos Vieira
    Doutorando - FEUSP

    Sinceros e fraternos Abraços.

    Anderson Leite Lima

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  10. Já que o povo adorou um presidente de origem humilde,de pouca instrução e extremamente vaidoso;porque não termos uma presidente de origem humilde,afrodescendente,com a vantagem de ter formação superior e apesar de ser discreta conhece os problemas brasileiros?
    Vou de MARINA

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