"Considero que a ministra Erenice tomou a atitude mais correta, porque,
como o caso exige investigação, é sempre bom que se afaste
para garantir que a investigação corra da melhor forma possível".
E perguntou: "Não estou envolvida neste caso. Como estou? Onde está a prova?"
Ao indicar alguém,
estamos nos responsabilizando diretamente
por quem indicamos.
Ao elogiar a decisão de Erenice Guerra deixar o Ministério da Casa Civil, a candidata PTista à Presidência, cometeu um erro: não foi sua amiga ministra quem tomou a decisão de sair do cargo. Ela foi 'saída' pelo presidente L.I., do contrário estaria lá até agora.
E errou de novo ao afirmar "não ter envolvimento" no escândalo que causou a demissão de sua amiga.
A candidata está envolvida, sim, mesmo que desconhecesse o que vinha ocorrendo. Quando indicamos uma pessoa para determinado cargo, público ou não, estamos nos responsabilizando pela competência, seriedade e honestidade de quem indicamos. Caso ela não corresponda à confiança de quem aceitou sua indicação, o erro é nosso também pelo descuido, por indicar a pessoa errada.
Dilma é tão responsável pelo "mal feito" de Erenice quanto Erenice é pelo "mal feito" de seu filho no trabalho sujo feito em seu próprio Ministério.
Não adianta se valer de recursos já usados cansativamente pelo atual governo e tentar se eximir dos erros mais evidentes. A candidata PTtista tem envolvimento, sim.
Quem indica fica responsável pelos atos do indicado,mesmo no caso de ser traido pelo mesmo.Pode ser aparentemente injusto,mas delegar responsabilidades em um sistema hierárquico funciona assim
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